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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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Keynesianismo primitivo

Pergunta: como se consegue contornar a austeridade nos gastos públicos portugueses com os problemas de financiamento existentes? Qual é a solução defendida pelo João?

Resposta do deputado João Galamba: A minha solução é europeia.

 

Outra pergunta: O João não votou favoravelmente as medidas de austeridade?

Resposta do deputado João Galamba: Enquanto a UE não mudar a sua política, estamos condenados a OEs como aquele que acabamos de aprovar. Por isso, e só por isso, votei a favor. Não é um bom orçamento - muito longe disso - mas é o possível, dados os constrangimentos políticos e financeiros que o país enfrenta. É trágico, mas é o que temos.

 

Nos comentários a este post. Nunca é demais insistir num erro, de facto. A solução europeia defendida por João Galamba não diferirá muito da solução europeia defendida por Castro Caldas ontem no Prós & Contras. Infelizmente, independentemente da bondade da solução proposta, esta não depende quase nada de nós. Por isso, a não ser que o senhor deputado Galamba ou o economista Castro Caldas pretendam propor que seja concedido aos portugueses o direito de voto nas eleições alemãs, com o benefício de eliminarmos de vez a Assembleia da República Portuguesa e deixarmos de contar com deputados que dizem votar num mau orçamento por força das políticas europeia, será bom que deixem-se de tretas e comecem a reflectir nas soluções que podemos adoptar no imediato e dependem exclusivamente de nós. O resto são desculpas e lamúrias de quem contínua a não querer enfrentar a realidade. E é muito curioso que os mesmos que bradam contra o recurso ao auxílio externo do FMI, confessem, afinal, que o sucesso das políticas que advogam está na completa dependência das opções tomadas por agentes externos.

O sonho no cinema

 

The Mad Hatter: Yes, yes - but you would have to be half-mad to dream me up.

 

 

I believe the words "Once Upon a Time" in the film's title imply that we should regard the movie as being fanciful, and certainly its predominant tone is dreamlike.

 

 

Every single moment of Inception is a dream.

 

 

A Love Story In The City Of Dreams

 

 

"It started in the crib, I was a baby. From the crib all the way to age 11, more or less, I had what is called lucid dreaming, which means you dream that you are awake. So I literally saw monsters. I was used to monsters, I loved them."

O jornalismo está cada vez pior neste país?

O João Campos deixou nos comentários a este post uma questão interessante. Qual a causa do jornalismo, em geral, estar cada vez pior neste país? Do ponto de vista de um consumidor compulsivo por tudo quanto é informação, como é o meu caso, tentarei dar uma resposta:

 

1. Primeiro, levando em conta o assunto do post original, limitemos o sector em análise ao jornalismo praticado na imprensa escrita. Depois, analisemos a premissa em causa: o jornalismo está cada vez pior neste país? O meu primeiro instinto é para concordar incondicionalmente, mas convém estabelecer alguns limites. Por exemplo, está pior desde quando? Quando começou a degradação do jornalismo praticado nos jornais? Se me pedirem uma data específica, não saberei responder, mas posso afirmar que algures nos últimos 10 anos essa degradação tem vindo a ocorrer. O motivo estará certamente relacionado com o aumento das fontes de informação, com origem sobretudo na internet, e com o decréscimo das receitas, mas já lá irei. Por outro lado, quer-me parecer que aquilo que identificamos como uma diminuição da qualidade do jornalismo mais não é do que um aumento do nosso espírito critico para com o sector (alteração da perspectiva que temos sobre determinado objecto sem que o objecto propriamente dito tenha sofrido alterações). A fundamentar esta última observação realço dois aspectos: i) aumento da quantidade de informação disponível, com origem em fontes diversas, o que permite com maior facilidade a identificação de erros; e ii) de certa forma relacionado com o ponto anterior, a maior facilidade de acesso à imprensa escrita internacional e o contraste entre a qualidade de algumas das coisas que são feitas lá fora com o que é feito cá dentro. Nesse sentido, a degradação do jornalismo made in portugal talvez não seja tão forte quanto por vezes cremos, mas ainda assim também não é inexistente. Avancemos:

2. A dificuldade de encontrar um modelo económico viável para o jornalismo on-line é real, o que é preocupante num mundo onde os leitores terão tendência a afastar-se da imprensa tradicional e a refugiarem-se no ciberespaço. Não era difícil adivinhar que o dinheiro começaria a escassear e isso teria repercussão na qualidade do jornalismo praticado. Foi assim em Portugal, está a ser assim um pouco por todo o mundo. No plano internacional há, contudo, alguns factores positivos na popularidade do jornalismo on-line: surgiram sites especializados em notícias que vieram acrescentar valor ao que já existia anteriormente. Neste campo, o efeito benéfico da concorrência prevaleceu. O problema português é que esse fenómeno é muito menos acentuado: os jornais não viram aumentar a concorrência nacional no mundo virtual, apenas viram diminuir o número de leitores pagantes e muitos leitores fugiram para os concorrentes internacionais. Contudo, no universo nacional, basta ler os nossos blogues para perceber que estes continuam a depender (quase) exclusivamente da imprensa tradicional e, salvo casos pontuais, contínua a ser a imprensa tradicional a marcar a agenda mediática nacional.

3. A falta de dinheiro teve impacto nas condições remuneratórias dos jornalistas, bem como no número de jornalistas que compõem as redacções dos jornais. Isto criou maior dependência entre o jornalismo e certos sectores económicos/políticos que levaram a uma informação de menor qualidade; a uma multiplicação do recurso a estagiários mal pagos, sem experiência e facilmente manipuláveis; e a uma diminuição do jornalismo de investigação.

4. A escala e os nichos de mercado. A nossa imprensa não consegue, por força da baixa quantidade de leitores que disputa, produzir um jornalismo heterogéneo. Veja-se a coincidência de posições na maior parte dos jornais a propósito da União Europeia; das alterações climáticas; da defesa do Estado Social; da adoração ao Obama; etc.. Esta homogeneidade tem de ser encarada como um factor de baixa qualidade. E se em tempos idos os leitores representantes de certos nichos teriam dificuldade em encontrar alternativas à imprensa nacional, nos tempos que correm não faltam publicações internacionais que servem os seus gostos e interesses. A situação anterior era um incentivo para que o jornalismo nacional procurasse fugir ao consenso absoluto, agora, foi-se esse incentivo. E a procura por estes nichos é feita por pessoas com um nível de formação acima da média. Ao deixarem de cativar estes clientes, a imprensa escrita luta cada vez mais por um conjunto de leitores com nível de formação mais baixo. Ou seja, a própria imprensa para sobreviver vê-se obrigada a baixar o nível.

5. Para terminar, se a imprensa escrita já tinha problemas, acrescente-se o empobrecimento generalizado que afecta o país. Há os leitores que deixam de comprar jornais porque encontram alternativas e depois há os leitores que deixam de comprar jornais porque não podem gastar esse dinheiro. E há o mercado publicitário que mingua, etc..

 

E para já, fico por aqui.

Ver, vêem-no, recusam-se é a falar dele

Um líder da oposição responsável diria antes: Portugal tem capacidade para resistir; nós temos uma situação diferente da Irlanda; confiemos nas instituições democráticas portuguesas para resolver; o momento da clarificação política chegará - se o recurso ao FMI for o melhor para Portugal, não será o fim da Pátria, mas é um cenário que, neste momento, não colocamos. Acreditemos em nós. Portugal. Passos Coelho anda com as premissas e as prioridades trocadas...

Um líder da oposição, portanto, na douta opinião de João Lemos Esteves deve ser falso, hipócrita e mentiroso. Deve, perante o inevitável, manter um discurso redondo que fuja de abordar o futuro mais que certo. Deve fingir que não vê o elefante que temos dentro da sala. Como diz Vitor Bento: Quanto ao elefante que temos dentro da sala e que toda a gente se recusa a ver, eu não percebo como é que anda tudo a demonizar o auxílio externo a Portugal, sem pensar sequer onde é que o País vai arranjar os 47 mil milhões de euros de financiamento que o Estado vai precisar em 2011. Esta demonização do auxílio externo a Portugal a que se refere Vitor Bento parte sobretudo dos sectores socialistas, em parte porque não gostam do que é a prática do FMI, mas também porque o PS não saberá explicar, depois de prometer o paraíso e garantir que estava tudo bem encaminhado, como é que tudo aquilo que nos acontece agora não é maioritariamente responsabilidade dos governos socialistas. E então vamos atrasando o mais que certo: se não têm nenhuma ideia de onde virá esse dinheiro, porque é que se continua a viver no mundo do faz de conta, em vez de se despacharem a fazer o que é preciso fazer, enquanto há dinheiro do Fundo Europeu?!

Uma acumulação temporária

O ministro da Justiça, Alberto Martins, vai assumir as competências do secretário de Estado João Correia que havia apresentado a demissão na segunda-feira, anunciou hoje o Ministério. A demissão, tendo em conta a notícia, foi apresentada na segunda-feira, mas era conhecida desde final de Outubro: Primeira queda no executivo de José Sócrates. Secretário de Estado da Justiça sai até 31 de Dezembro e pode abrir a porta a José Sócrates para fazer uma remodelação governamental pontual. João Correia não saiu sem lançar a sua farpa: "Há uma cultura contra a justiça em certos sectores do PS". Declarações que noutro contexto poderiam ter outra importância, mas durante a governação Sócrates  tornaram-se de tal forma banais que já ninguém dá-lhes a devida atenção. E fica a pergunta: a acumulação de competências por parte do ministro Alberto Martins é temporária até verificar-se a remodelação que dizem estar para breve, certo?

Por outro lado, compreende-se que o governo esteja com dificuldade em encontrar substitutos para os cargos que devem ser remodelados. São cada vez menos aqueles que, sendo do PS, ainda estão do lado de José Sócrates e não será qualquer um que aceitará exercer um cargo que tem vida limitada até ao inicio do próximo ano.

Portugal e Espanha

Na capa do Expresso. Depois da Grécia e da Irlanda, Portugal não tarda também estará a recorrer à ajuda europeia. A Espanha é a senhora que se segue na linha dos que necessitam de ajuda. Portugal e Espanha jogam tudo por tudo na resolução dos problemas económicos dos seus países? Nem por isso. A dupla Sócrates/Zapatero acha que é altura de apostar numa organização conjunta de um Mundial de Futebol. Não temos remédio. Em 2018 a maíoria dos portugueses estará mais pobre, mas podemos estar a realizar um Mundial de Futebol. Ainda bem, todos sabemos como o Euro 2004 revolucionou a economia nacional.

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