We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
Que o PSD só apresente o programa depois de conhecer o quadro de ajuda externa parece-me sensato e é a única forma de não cair no ridículo e na farsa que é o programa do PS. Um programa do PS feito em cima do joelho, vazio de conteúdo, e que visa simplesmente servir este propósito. Agora, sendo assim, também podiam acabar com declarações deste género. Conversa eleitoral sem substância alguma que a acompanhe é coisa que não me agrada e suspeito que não deverá tranquilizar o eleitorado, já de si desconfiado em relação a Pedro Passos Coelho. A única garantia que pode ser dada para já é que o grosso da substância do que serão as políticas da próxima legislatura estão a ser cozinhadas pela «troika» e não pelos responsáveis políticos nacionais. É deprimente, mas as coisas são o que são. Ainda assim, reafirmo que há margem para que o próximo Governo tome medidas que moldem o que será o país no longo prazo, pelo que os programas eleitorais não têm de ser necessariamente irrelevantes. Mas deixemo-nos de ilusões, a pergunta essencial para dia 5 de Junho é esta: Sócrates deve ou não ser penalizado pela governação dos últimos seis anos?
Não há compromisso possível com José Sócrates. Antes ou depois das eleições. Não é possível dizer num dia que tal sujeito deve ir a tribunal e no outro fazer acordos políticos com ele.
Perante factos, responde-se com retórica. Logo, o que nós gostaríamos de saber era o que Álvaro Santos Pereira teria feito de diferente para reagir a tais circunstâncias - mas, se possível, sem nos gritar aos ouvidos, escreve Pinto e Castro. A prova de que Pinto e Castro não compreende a relevância dos factos enunciados é que continua a ignorar o que não devia ter sido feito, isto:
Estádio do Algarve - Aeroporto de Beja - Túnel do Marão
Parafraseando Álvaro Santos Pereira: Só não vê quem não quer mesmo ver. E quando continuamos a ler coisas destas: Sócrates garante que TGV avança mesmo, podemos até pensar estarmos perante uma notícia de dia 1 de Abril, mas não, foi mesmo uma garantia dada ontem pelo ainda primeiro-ministro. O homem da bancarrota considera que ainda não fez todo o seu trabalho e nem a presença da «troika» parece atenuar a sua loucura.
Votar no actual Governo "é votar na bancarrota". Mas também por isso subscrevo o que escreve António Nogueira Leite aqui. Passos Coelho e o PSD têm a obrigação de ganhar as próximas eleições. Em caso de nova derrota eleitoral, quando as circunstâncias lhes são tão favoráveis, ficará a pergunta: para que serve aquele partido, se nem para alternativa ao homem da bancarrota serve?