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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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Da mais elementar justiça

Governo alivia pensionistas e funcionários públicos e aumenta fardo dos restantes elementos da sociedade. Parabéns. Aquilo que está neste momento na cabecinha dos governantes actuais, que cederam ao lóbi rentista mais poderoso do país - ou, pelo menos, ao que lhe sai mais caro: o dos pensionistas e funcionários públicos -, é isto: subir impostos provoca sempre menos indignação do que baixar despesa. Não inventemos e façamos o ideal: aumentemos os impostos (e, melhor ainda, aumentemos a despesa ao mesmo tempo: deve ser este o dividendo orçamental a que se referia o senhor Silva há uns dias). Alguns dirão: a subida dos impostos é pequena. Não, não é. O acumulado com outros anos é enorme e variação de taxinha atrás de variação de taxinha, todas as taxinhas consideradas, dá uma subida de carga fiscal considerável. Enfim, este Documento de Estratégia Orçamental repete uma história que já não nos pode surpreender: olha-se para todas as medidas tomadas e aplicadas ao longo dos últimos três anos, para quanta da consolidação orçamental está a ser feita pelo lado da receita e quanta pelo lado da despesa, e este Governo transforma-se na maior fraude política de que há memória. Sim, tiveram o Tribunal Constitucional a barrar-lhes boa parte do caminho, mas para isto, se tivessem um pingo de vergonha na cara, tinham-se demitido todos, seguindo o exemplo de Gaspar. Dito isto, infelizmente, é pouca a malta que me pode acompanhar com moral nas críticas à subida dos impostos. Uma minoria, mesmo. É que ninguém, mas ninguém mesmo, que tenha-se rebelado contra o corte nas pensões e nos salários dos funcionários públicos pode ser ao mesmo tempo contra a contínua e permanente subida de impostos a cada ano que passa. E se, porventura, como ilusoriamente alguns dos actuais governantes parecem fazer crer, alguém acenar com uma suposta margem para eventual descida de impostos num futuro próximo, num ambiente em que ainda temos um défice elevado para tapar, essa pessoa não passa de um demagogo populista.

Do amiguismo

Não estava presa ao cargo. Merece elogio. Ou então o mal foi este: «assegurando que não há relação entre a sua saída e a notícia que o PÚBLICO avançou no final de Janeiro, dando conta de que a CFP adjudicara vários serviços, por ajuste directo, à empresa de um designer brasileiro, Gilson Lopes, que emitira facturas relativas a esses mesmos serviços indicando como “escritório e morada postal” a residência de Inês Pedrosa. O PÚBLICO sabe, no entanto, que a EGEAC (Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, tutelada pela Câmara Municipal de Lisboa) lhe abriu um inquérito cujas conclusões apontam para a cessação do contrato.» Se há, como o Público garante que há e devia haver, inquérito, revele-se o seu resultado. Se, como tudo leva a crer, este é negativo para a própria, pressões e desejos para que tudo se esqueça com a demissão da escritora, dado o grupo de amigos que a rodeia, não faltarão. E esta coisa do faça-se de conta que nada aconteceu pois a senhora até é boa pessoa e boa amiga é coisa tão portuguesa. Tristemente portuguesa. Reveladora da nossa pequenez, do nosso atraso. Em dez milhões de pessoas, toda a gente que se destaca conhece-se entre si. Quase tudo concentrado em Lisboa. Meio mundo protege meio mundo: afinal, «hoje é a Pedrosa, amanhã posso ser eu», é o que pensam. E quem decide quebrar esta regra, é posto de parte. Desprezado. Gera inimizades várias e neste regime ou se é muito grande para as dispensar - quase ninguém é - ou dificilmente chega-se a algum lado importante sem elas, as amizades. De resto, pela boca morre o peixe: Tão grave quanto a despesa desnecessária da edição em papel couché do programa do Governo foi o processo utilizado para contratar essa despesa: o ‘ajuste directo’. Enfim, uma história portuguesa, com certeza.

Conquista de Abril

Como é que é possível? E ainda assim chegou a Presidente da República? Viva Abril! Viva a Democracia! Viva a Liberdade! Ainda que alguns queiram fazer do 25 de Abril a sua coutada, usando-o para promover a elevação dos valores da esquerda aos valores do regime e censurar os valores da direita que, aliás, é sempre tida como estando contra o 25 de Abril. Contra esse "25 de Abril", de censura à direita, a qualquer valor da direita - diga-se que só em Portugal é que a Democracia e a Liberdade podem, de alguma forma, ser confundidas com um Partido Comunista -, não há como a direita não ser do contra, não é? Ao outro, ao 25 de Abril da Democracia e da Liberdade que, conjugado com o 25 de Novembro, permitiu a toda e qualquer direita chegar ao poder pelo voto popular, não há como não estar agradecido. E se Cavaco nunca usou um cravo, como se isso importasse, também nunca obteve 14% numas eleições. Concorreu a muitas e obteve sempre resultados acima disso. Acabo por onde comecei: viva Abril! Viva a Democracia! Viva a Liberdade!

No Dia da Liberdade

Urge defender maior e melhor liberdade para todos nós. E se há coisa que os últimos anos têm demonstrado é que uma sociedade na total dependência do Estado nunca será livre. Os funcionários públicos estão agarrados ao Estado e não conseguem, nem sonham, libertar-se deste. Os pensionistas, depois de lhe entregarem todas as suas poupanças, estão, inequivocamente, presos ao Estado. Os empresários vivem debaixo das saias do Estado e barafustam sempre que lhes pedem para tratar da sua vidinha sem o Estado. Boa parte dos jovens, muitos agarrados a programas do centro de Emprego, estão presos ao Estado. Afinal, quem é que não depende do Estado em Portugal? Em Abril de 74 libertarmo-nos de uns grilhões pesados para logo nos metermos noutros. Sim: o Estado Novo era muito mais repressor e havia muito menos liberdade, mas não digam que o actual Estado não reprime. E, a avaliar pelo que se vai ouvindo hoje, como ouvia-se ontem, parece que a solução para os nossos problemas passa por maior dependência em relação ao Estado. Os dependentes, habituados a viver na dependência, já só conseguem imaginar a vida nessa dependência. O Estado isto; o Estado aquilo; farto do Estado. Neste Dia da Liberdade, fazendo jus ao nome, permitam-me o grito: dêem-me liberdade. Falta cumprir-se Abril.

 

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