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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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A radicalização e desunião da Europa?

Na Polónia, ganhará por larga margem o partido eurocéptico (já esteve no poder, mas alcançará agora o melhor resultado da sua história e pode mesmo vir a ter maioria absoluta). O resultado foi influenciado em parte pela questão migratória que tem estado em foco na agenda europeia, com o partido a adoptar uma linha dura em relação ao acolhimento de imigrantes (note-se, além disso, numa perspectiva meramente nacional, que esta vitória terá quase de certeza impacto negativo em empresas portuguesas, nomeadamente no BCP e na Jerónimo Martins). A Europa, sob a liderança de Merkel, que começa a sofrer nas sondagens o impacto da forma como tem lidado com a crise migratória, desdobra-se em reuniões para tentar encontrar uma solução para o problema migratório. Isto de acelerar a entrada da Turquia na UE para resolver essa crise parece-me evidente fuga em frente que pode ajudar a resolver um problema no imediato, mas criará outro no futuro (e alimentará ainda mais populismos vários contra a UE). Entretanto, na reunião que houve hoje, já se falava num «ambiente de fim dos tempos para a UE». Perante isto, o recurso a partidos eurocépticos para dar suporte a um governo português até parece uma gota num oceano. Ainda assim, uma gota suficiente para ser aproveitada e deturpada pela imprensa inglesa (aqui e aqui) que gosta de pintar a UE como o pior dos mundos e com caracterísitcas anti-democráticas (um tema quente no Reino Unido até porque vem ai referendo em breve). É certo que também tenho a minha costela eurocéptica - para mim, a UE foi longe de mais e devia regredir em alguns aspectos -, mas o actual clima na Europa começa a aquecer e radicalizar demasiado para uma pessoa não começar a temer uma ruptura mais abrupta que gerará uma situação ainda pior do que a actual, com uma regressão mais acentuada do que a que seria desejável, até para um eurocéptico como eu.

Sócrates em liberdade

A 16 de Abril de 2014, Duarte Lima era colocado em liberdade para no dia 28 de Novembro do mesmo ano ser condenado a dez anos de prisão por burla no BPN. Mesmo que não percebam, ou finjam não perceber, o quadro de funcionamento regular do nosso sistema judicial, precisam de mais algum desenho? Enfim, tirando o circo onde se faz por ignorar que a justiça está a funcionar dentro da absoluta normalidade - e que a libertação de Sócrates, nesta fase, atendendo ao que o fez ir parar à prisão (num quadro preventivo que prevenia algo que agora já não é preciso prevenir), era algo previsível (até porque há prazos para manter uma pessoa presa preventivamente sem a acusação estar formulada) -, há uma coisa que noto desde a primeira hora: a investigação que não tinha caso, nem provas, ainda que no comunicado da PGR esteja novamente lá presente a informação de que o «Ministério Público considera que se mostram consolidados os indícios recolhidos nos autos, bem como a integração jurídica dos factos imputados», é aquela que a defesa de Sócrates, com expedientes legítimos, mas reveladores, tenta derrubar com a evocação de nulidades processuais. Ora eram as escutas que tinham de ser nulas, ora são todos os actos processuais depois de Abril que são nulos, etc. Para o homem que não se submeteu à pulseira electrónica porque não é pombo para usar anilha; esta forma de tentar escapar à justiça parece-me pequenina, diminuta para o homem grande que é José Sócrates, o grande líder. Ó camarada José, quem não deve, não teme, se a investigação não tem provas, não tem nada, para quê esta constante necessidade de alegar a nulidade do trabalho feito pela mesma?

Rumo à Presidência da República

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Lançou-se em Celorico de Basto, numa acção minimalista, mas bem conseguida, contudo, hoje, na TVI, a estação televisiva com maiores audiências do país, é que deu o verdadeiro tiro de partida (numa acção que José Alberto Carvalho bem se esforçou por dizer que não tinha «conteúdo político» quando, na verdade, tratou-se de propaganda política ao mais alto nível, em horário nobre). As sondagens dizem que vai à frente com larga vantagem. A plataforma que o apoia, onde se inclui a maioria da comunicação social, é esmagadora em comparação com a dos adversários. E nos últimos meses dedicou-se a descolar a sua imagem da do impopular Cavaco Silva e impôs a sua candidatura ao líder do partido a que pertence, como convinha (se ficasse dependente da força eleitoral, neste momento, do PSD e do CDS estava tramado). Vai ganhar, qual Michael Phelps, sem dar hipótese à concorrência. E face ao quadro parlamentar actual e às outras opções disponíveis, provavelmente e infelizmente, ainda vai ganhar comigo a torcer para que ganhe. E para perder, nem bastava ser tão mau a fazer campanha quanto António Costa, era preciso ser bem pior.

Imperdoável

Um erro com explicação absolutamente plausível, leva um «jovem turco» deste novo PS, acabado de ser eleito deputado, a escrever uma tirada destas: «José Rodrigues dos Santos não foi apenas javardo. É um pulha reincidente». O PS não percebe que esta gente tira-lhe votos? Enfim: «está tudo louco»? Não, ainda não te perdoaram foi o que fizeste ao camarada José Sócrates.

Claro que...

... apesar de tudo, o cenário instável referido no post anterior seria mais fácil de resolver em caso de vitória minoritária do PS. Uma certa elite e a classe jornalística tinha tudo preparado e estudado: correr com o irresponsável Passos Coelho, elevar o responsável Rui Rio à liderança do PSD, que seria promovido pelos mesmos que promoveram António Costa para a liderança do PS, e estava encontrado o vice-primeiro ministro do governo de bloco central. Como as coisas não estão a correr como pensavam, ai de quem imaginar encontrar um qualquer Rio do PS para fazer a mesma coisa em sentido contrário. Isso é que já não se admite. Inconcebível, gritam os chico-espertos.

Jornalismo activista, truques e a campanha pela negativa

Depois da demagogia sobre o Novo Banco e o défice, agora a mentira em torno da Parvalorem com base numa notícia do jornalismo activista (a ministra manipulou o défice e tal), contudo (explica o INE): A necessidade/capacidade líquida de financiamento em contabilidade nacional difere do resultado contabilístico das empresas. Existem fluxos nas contas das empresas que não são contabilizados em contas nacionais, como por exemplo as imparidades uma vez que constituem perdas potenciais e não efetivas. Desta forma não se deve utilizar o resultado contabilístico de uma empresa para calcular o seu saldo em contas nacionais. Entenda-se: qualquer que fosse a imparidade registada, tinha impacto zero no défice. O que demonstra como a coisa é um não assunto. Mas não deixemos a verdade estragar uma boa história. Nem falemos de como alguma comunicação social tenta manipular a opinião pública.

Cancioneiro geral

Outra desculpa dos apoiantes socialistas para a forma como a campanha lhes está a correr mal é a comunicação social, como este tweet de Fernanda Câncio ilustra. O jornalismo dorme? O Público não tem andado acordado o suficiente? Ou o que lamentam é a falta de ainda maior activismo político disfarçado de jornalismo? Deve ser mais isto. Ainda assim, não se pode desculpar o PS com a comunicação social, pois foi esta que colocou António Costa no lugar onde está. Ainda por estes dias não faltou uma comunicação social, inclusive na imprensa especializada, que devia saber mais sobre os assuntos que aborda do que aquilo que aparentemente demonstra, a dar cobertura à demagogia socialista sobre o défice. Ainda que essa cobertura, infelizmente para eles, tenha sido prontamente desmascarada por Bruxelas, aqui e aqui. A única coisa que os activistas políticos do PS, disfarçados de jornalistas, podem lamentar, é do seu lado da barricada ter-se apostado inicialmente e de forma muito forte em passar a imagem de Costa como um homem providencial e essa estratégia ter ruído completamente. Quiseram passar uma imagem positiva do novo grande líder, lamentam agora que não tenham conseguido passar uma imagem negativa da coligação . No fundo, é isto. Acreditaram demasiado em Costa. Ou como Pacheco Pereira desabafava ontem em forma de lamento: «nunca pensei foi que a campanha do PS fosse tão má».

As contas de Marcelo

«Tem um custo?». Tem. «Mas tem de ser». Fez foi as contas e sabe que a falta de apoio ao partido tem um potencial de perda muito superior. Marcelo é o tipo fantástico que de manhã consegue passar por um social-democrata ferrenho; à tarde visita a festa do Avante; e à noite ensaia um discurso quase equidistante em relação a todos os partidos. Não me digam que isto não implica uma certa arte, pois não conheço nenhum outro personagem capaz de igual jogo de cintura.

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