We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
Uma postura muito costista, sob o lema: «a devolução da sobretaxa não é uma promessa, é uma estimativa». Mais sabem eles a forma como o eleitorado percepciona estas cenas.
A máquina fiscal está superagressiva. Núncio está on fire para garantir, entre outras coisas, que a perspectiva de reposição da sobretaxa seja forte, o que dará um belo golpe propagandístico eleitoral para as forças governamentais. A questão é: a que preço? Pois...
Aqui “imposto” significa “querido” e isso diz muito sobre a Dinamarca. Nos últimos tempos a admiração da nossa esquerda às sociais-democracias do norte esmoreceu muito por culpa da dicotomia Europa do norte vs periféricos do sul, mas é bonito vê-los a inspirarem-se novamente por lá. Ainda que a esquerda portuguesa continue a chatear-se sempre que alguém se refere às evidentes diferenças culturais entre os povos do norte e do sul e o reflexo disso mesmo no nosso grau de desenvolvimento. De igual forma, a esquerda portuguesa "chateou-se" muito com o aumento brutal de impostos do Gaspar, quando é evidente que esse é o preço a pagar pelo Estado que temos (e que a esquerda defende que devemos ter). E, no fundo, também gostava que os os impostos em Portugal fossem vistos como «queridos», no sentido de serem tratados com o devido respeito pelo trabalho de quem os paga e não para os enormes disparates (nomeadamente em obras públicas) que têm sido feitos.
3. O PS faz um cenário macro que tira proveito absoluto da consolidação orçamental que este governo levou adiante durante estes anos de gestão pós-bancarrota Sócrates e depois ainda vem mostrar indignação quando os outros fazem por recordar que o que pode ser oferecido no futuro imediato só pode ser consequência directa do sucesso da sua política orçamental?
Para a malta que não sabe ver além do que tem diante dos olhos: Receitas de portagem sobem 9% até Junho. Recordo-me do tempo em que alguns argumentavam que a introdução de portagens teria efeito catastrófico e não traria receitas tão grandes quanto isso. Enfim, note-se na notícia qual a auto-estrada onde as receitas mais cresceram: a Via do Infante (uma tendência que se mantém desde que foram introduzidas as portagens: 20,4 Milhões de Euros em 2012; 23,7 M € em 2013; e mais de 28,2 M € em 2014). Talvez por isso, Costa, entusiasmado, veio logo avisar que está a pensar acabar com as portagens na auto-estrada algarvia. Dado que a coisa está a configurar um verdadeiro caso de sucesso na poupança de dinheiro do contribuinte, nada melhor do que sugerir voltar a colocar este a pagar a conta. Mal por mal, os contribuintes são muitos e nem prestam particular atenção a este tipo de promessa, enquanto os algarvios que reivindicam o acesso a uma auto-estrada sem custos para o utilizador sempre podem valer mais uns votinhos importantes. Volta Cravinho que estás perdoado.