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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

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We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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O homem que é Luaty ou será Eduardo dos Santos?

Ignoremos por um momento o absurdo da comparação, mas será que quando Sócrates faz referência ao caso Luaty Beirão e compara-o com o seu, dado que a lei que permite manter sem acusação um cidadão em prisão preventiva também é da sua responsabilidade enquanto ex-governante, está-se a comparar indirectamente a José Eduardo dos Santos? Quiçá foi isto. Até porque Eduardo dos Santos também leva uma vida de luxo com dinheiro angariado com um empréstimo da CGD da forma que todos podemos tentar adivinhar.

Muito mais medo

Do lado da política económica, ter o PS dependente do BE e do PCP é péssimo, mas note-se que essa dependência também terá coisas boas: não sendo poder absoluto, o renascer de um polvo tipo o socrático, tenho para mim, é muito mais complicado (pelo menos, enquanto a relação de forças for a que é). E, de certo modo, antes um governo minoritário do PS com apoio do BE e do PCP do que um governo de maioria absoluta do PS. Este último era coisa para me meter muito mais medo. Não me esqueço, aliás, como muitos comunistas e bloquistas partilharam comigo o desprezo absoluto e sincero pelo que José Sócrates representou para o país. Esse mérito não lhes tiro. Até por isso, agora gosto de brincar com eles perguntando-lhes como é que é andar de mãos dadas com os amigos de José Sócrates. Na verdade, muitos gostam e respeitam tanto este PS quanto eu. Mas lá vão ter de engolir o sapo. Faz parte. É jogo político.

Sócrates em liberdade

A 16 de Abril de 2014, Duarte Lima era colocado em liberdade para no dia 28 de Novembro do mesmo ano ser condenado a dez anos de prisão por burla no BPN. Mesmo que não percebam, ou finjam não perceber, o quadro de funcionamento regular do nosso sistema judicial, precisam de mais algum desenho? Enfim, tirando o circo onde se faz por ignorar que a justiça está a funcionar dentro da absoluta normalidade - e que a libertação de Sócrates, nesta fase, atendendo ao que o fez ir parar à prisão (num quadro preventivo que prevenia algo que agora já não é preciso prevenir), era algo previsível (até porque há prazos para manter uma pessoa presa preventivamente sem a acusação estar formulada) -, há uma coisa que noto desde a primeira hora: a investigação que não tinha caso, nem provas, ainda que no comunicado da PGR esteja novamente lá presente a informação de que o «Ministério Público considera que se mostram consolidados os indícios recolhidos nos autos, bem como a integração jurídica dos factos imputados», é aquela que a defesa de Sócrates, com expedientes legítimos, mas reveladores, tenta derrubar com a evocação de nulidades processuais. Ora eram as escutas que tinham de ser nulas, ora são todos os actos processuais depois de Abril que são nulos, etc. Para o homem que não se submeteu à pulseira electrónica porque não é pombo para usar anilha; esta forma de tentar escapar à justiça parece-me pequenina, diminuta para o homem grande que é José Sócrates, o grande líder. Ó camarada José, quem não deve, não teme, se a investigação não tem provas, não tem nada, para quê esta constante necessidade de alegar a nulidade do trabalho feito pela mesma?

Os ex-líderes e o PS

António Costa convidou todos os ex-líderes do PS, como é tradição, para o último dia da campanha. A tradição neste caso é um aborrecimento, porque o convite toca nas feridas abertas, ainda por tratar, do partido. Que dos últimos dois líderes, um não vá estar certamente presente e o outro dificilmente lá esteja, pelos motivos que se conhecem, diz muito sobre o estado em que se encontra o PS. Acrescente-se que Costa, em declarações recentes para as tvs onde procurava dar razões ao eleitorado para votar no partido, usava aquela frase muito batida de que «os portugueses conhecem o PS». Não duvido disso. Conhecem o PS e, sobretudo, este PS. Mas isso é um problema. Não é um motivo para votarem nele.

Costa e os ministros de Sócrates

Os ministro de Sócrates são sinal de mudança que dá força para seguir a mesma linha (que nos levou à bancarrota): Antonio Costa teve esta segunda feira em Vila Real o apoio de dois antigos ministros de José Sócrates, Pedro Silva Pereira e Augusto Santos Silva, mas só este último participou como “convidado especial” no comício da noite e fez jus à sua fama de quem gosta de “malhar na direita”.

A grande mentira

Passos Coelho é acusado frequentemente de ser mentiroso e a sua palavra não ter credibilidade. Há vários factos que suportam este tipo de discurso contra o actual primeiro-ministro e, portanto, nem vou tentar negar essa realidade. Meteu-se a jeito, agora leva por tabela. Posso recordar, contudo, que quem mais usa este discurso contra Passos (não é toda a gente, atenção) dava cobertura a José Sócrates, esse sim tragicamente e compulsivamente mentiroso, mas adiante, porque o ponto que pretendo marcar neste post é outro: a grande mentira da política portuguesa é aquela que passa pela explicação socialista para os eventos que resultaram na chamada da troika em 2011 e aquilo que se lhe seguiu. Essa grande mentira é suportada pela adulteração de três pilares base que explicam praticamente tudo o que de mau nos aconteceu: 1) a troika (entenda-se: a austeridade que se associa à troika) tornou-se inevitável por políticas irresponsáveis seguidas no passado e não por qualquer outro factor; 2) o PS assinou um memorando de entendimento onde comprometia-se com praticamente todas as medidas difíceis que se seguiram (sim, no memorando vinha lá escrito que se as medidas explicitadas no memorando não fossem suficientes para alcançar as metas desejadas, mais medidas seriam adoptadas) e essas medidas resultariam nos efeitos práticos negativos que se conhecem (não se corrigiam anos e anos de políticas erradas sem dor); 3) o Governo de Passos Coelho, não tendo em nenhum momento atingido as metas previstas no MoU (metas essas que, recorde-se, eram muito menos duras do que a aquelas com que os socialistas pretendiam comprometer o país no PEC 4), nunca foi além do acordado, tendo ficado sempre aquém. Na versão socialista, a grande e maior mentira política contada em Portugal por estes dias, a história é a de que 1) o país estava relativamente bem governado até 2011; 2) a oposição lixou-nos a vida com o chumbo do PEC IV; e 3) depois da assinatura do memorando e das eleições, quase tudo o que se lhe seguiu é responsabilidade do novo governo em funções, o tal que teve de gerir a bancarrota, porque foi muito além do plano maravilho que Sócrates ainda assim nos deixou e, nesse sentido, pouco ou nada é responsabilidade do governo anterior que deixou o país em falência não oficial. É como se a falência não oficial fosse um mero pormenor, coisinha insignificante. Enfim, quem nisto acredita, bem pode chamar aldrabão a Passos ou coisa algo pior, mas acaba por ser pior do que o aldrabão que critica, pois acredita e propaga uma aldrabice ainda maior. Diria mesmo a maior aldrabice política de todas as que foram contadas nos últimos cinco anos. Noto, portanto, com alguma graça, o caricato que é porem permanentemente em causa a seriedade de outro quando são tão pouco sérios na forma como abordam toda a situação por que passamos. Mas compreendo-os: como sem esta aldrabice é muito difícil justificar racionalmente o voto no PS, há quem forçosamente se veja obrigado a acreditar nela. O pior cego...

A grande mistificação e a importância de discutir o passado

Reparem neste furo do jornal de campanha socialista Público: «A carta de Passos a Sócrates em 2011 prometia apoio à vinda da troika». Como se não estivéssemos perante uma coisa há muito conhecida e, particularmente, irrelevante. Uma das coisas mais deprimentes da vida política/jornalística portuguesa é a forma como alguns apostam permanentemente na tontice do eleitor/leitor. Não me parece difícil perceber, parece-me mesmo bastante óbvio, aliás, a diferença entre desejar/defender, a partir de determinada altura, a vinda da troika e ser o responsável pela vinda da troika. Confundir os dois planos pode dar jeito a alguns chico-espertos, mas só não percebe a diferença entre ambos quem ou é tonto ou está de má-fé. A responsabilidade pela vinda da troika encontra-se evidentemente nas políticas irresponsáveis que meteram o país numa situação de pré-bancarrota e tiraram-nos o acesso aos mercados da dívida. Foi isto, nada mais do que isto, o que chamou a troika. A partir do momento em que estávamos nessa pré-bancarrota, qualquer pessoa responsável e com dois dedos de testa só podia suspirar pela vinda da troika, precisamente porque só esta evitaria a bancarrota efectiva. Perante isto, querer levar a discussão para um jogo de vontades é, como dizê-lo, pateta. E como quem não aprende com os erros do passado está destinado a repeti-los, bastaram uns dias de discussão sobre quem «chamou a troika» para pôr em evidência algo que tenho há muito como garantido: noutros países pode não o ser, mas em Portugal discutir o passado contínua a ser fundamental.

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