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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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O homem que é Luaty ou será Eduardo dos Santos?

Ignoremos por um momento o absurdo da comparação, mas será que quando Sócrates faz referência ao caso Luaty Beirão e compara-o com o seu, dado que a lei que permite manter sem acusação um cidadão em prisão preventiva também é da sua responsabilidade enquanto ex-governante, está-se a comparar indirectamente a José Eduardo dos Santos? Quiçá foi isto. Até porque Eduardo dos Santos também leva uma vida de luxo com dinheiro angariado com um empréstimo da CGD da forma que todos podemos tentar adivinhar.

Sócrates em liberdade

A 16 de Abril de 2014, Duarte Lima era colocado em liberdade para no dia 28 de Novembro do mesmo ano ser condenado a dez anos de prisão por burla no BPN. Mesmo que não percebam, ou finjam não perceber, o quadro de funcionamento regular do nosso sistema judicial, precisam de mais algum desenho? Enfim, tirando o circo onde se faz por ignorar que a justiça está a funcionar dentro da absoluta normalidade - e que a libertação de Sócrates, nesta fase, atendendo ao que o fez ir parar à prisão (num quadro preventivo que prevenia algo que agora já não é preciso prevenir), era algo previsível (até porque há prazos para manter uma pessoa presa preventivamente sem a acusação estar formulada) -, há uma coisa que noto desde a primeira hora: a investigação que não tinha caso, nem provas, ainda que no comunicado da PGR esteja novamente lá presente a informação de que o «Ministério Público considera que se mostram consolidados os indícios recolhidos nos autos, bem como a integração jurídica dos factos imputados», é aquela que a defesa de Sócrates, com expedientes legítimos, mas reveladores, tenta derrubar com a evocação de nulidades processuais. Ora eram as escutas que tinham de ser nulas, ora são todos os actos processuais depois de Abril que são nulos, etc. Para o homem que não se submeteu à pulseira electrónica porque não é pombo para usar anilha; esta forma de tentar escapar à justiça parece-me pequenina, diminuta para o homem grande que é José Sócrates, o grande líder. Ó camarada José, quem não deve, não teme, se a investigação não tem provas, não tem nada, para quê esta constante necessidade de alegar a nulidade do trabalho feito pela mesma?

O governo mais reformista de sempre

A quantidade de chumbos do Tribunal Constitucional que o governo e a maioria parlamentar da legislatura que agora acaba tiveram de enfrentar é a prova provada de que esta legislatura foi, por larga distância, a que mais tentou reformar o país desde 1974. Estes últimos quatro anos alteraram muitos dos pressupostos com que o país, desde essa data, tinha-se habituado a funcionar. Ao país dos direitos adquiridos, da falta de exigência para com o funcionalismo público, do sindicalismo que tudo bloqueava, ia-lhe dando uma apoplexia. Não se mudou tudo, mas alguma coisa mudou. E se não mudou mais sabemos bem porquê, não tendo sido certamente por falta de tentativa. Nesse sentido, cada chumbo do Tribunal Constitucional, acaba sendo uma medalha de mérito para o governo que agora cessa funções. Mérito de quem ousou alterar o quadro funcional de um país disfuncional.

A justiça na campanha

Saudades do tempo em que a Manuela Moura Guedes, a um mês das eleições, num canal privado, com spots publicitários a anunciar o regresso do seu Jornal Nacional, era afastada do pequeno ecrã. De resto, insisto, as declarações de Rangel devem ser o primeiro tiro no pé em que os supostos beneficiados com o mesmo ficam irritados por ser-lhe dado tempo de antena. Ou, se calhar, não terá sido bem um tiro no pé? Até porque para tiro no pé a substância e o sentido das declarações foi várias vezes deturpado por quem as criticou.

Novamente o papel comercial do GES

"Ninguém pode ser impedido de ver fazer justiça em tribunal por falta de recursos financeiros", pois, mas para isso existe o Estado, a coisa não se resolve com subscrições públicas, enquanto cidadão, de um PM com responsabilidade política na matéria. Passos devia ter ficado calado, mas agora também ele sente maior necessidade de exposição e começa a imitar os erros de Costa num passado recente, falando mais do que devia. Contudo, quanto à desonestidade intelectual, ela é quase toda dos manifestantes do papel comercial do GES, que, à boa maneira portuguesa, andam a bater à porta errada armados em chico-espertos (ainda para mais com reacções violetantes para quem tem zero de responsabilidade no que lhes aconteceu). De resto, sobre esta matéria do papel comercial, importante, verdadeiramente importante, era que o PS se voltasse a demarcar disto.

Indigência argumentativa

Ontem, a propósito da saída de Sócrates da cadeia para prisão domiciliária, um dos argumentos com maior popularidade da noite, propagado por pessoas que tenho por inteligentes, era o da referência ao timing da justiça e de Carlos Alexandre, estranhando a alteração da medida de coacção do homem precisamente a um mês das eleições, ou seja, a tempo de contaminar a campanha eleitoral. Este argumento, repito, muito propagado, era dito em forma de crítica à justiça. Esquecem-se do pormenor, certamente insignificante, de que Sócrates só não está em casa há mais tempo porque não quis. E isto, podem dar as voltas que quiserem, é um facto inegável. De igual forma, convém não ignorar que se Sócrates passa da cadeia para casa não é por inexistência de indícios contra o ex-PM, mas porque, como vem dito no comunicado da PGR, «se mostra reforçada a consolidação dos indícios». Não é difícil perceber isto à luz do que justifica a prisão preventiva.

O socratismo, período mais negro da nossa vida democrática

É lembrar com a governação de Sócrates o percurso do amigo Vara, com passagem pela administração da CGD e depois o assalto ao poder no maior banco privado português, o BCP. Tudo feito praticamente às claras, com muitos a taparem os olhos. E é lembrar outros personagens e outras histórias: Face Oculta\Penedos\REN; Figo\Taguspark; Freeport; PT\BES\Vivo; PT\Rui Pedro Soares\TVI; das relações com construtoras, para as quais as obras públicas não podiam acabar; das rendas excessivas concedidas à EDP. Parte do regime podre que permitiu isto acabou com a crise\troika, mas não falta quem queira reerguê-lo. E é lembrar o silêncio, os vários silêncios, de quase todos os socialistas. Só Seguro arriscou fazer algo que se assemelhasse ao que se espera de uma oposição interna. Todos os outros calaram. Foram cúmplices. E agora estão todos à espera de voltar a «ir ao pote», como eles alegavam que era o que os outros pretendiam.

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