Não dividir para reinar
Passos diz que PSD se prepara para ser "alternativa de governo que não divida o país". Passos Coelho não quer meter medo aos sectores dos bem instalados. Médicos, professores e magistrados suspiram de alívio. O país corporativo pode descansar que a actual liderança do PSD não representa qualquer mudança significativa. A "alternativa política" tem de ser feita com as pessoas, que pessoas? Finge-se que não existem diferenças irreconciliáveis entre as várias pessoas afectadas nos processos de mudança. O poder político quando escolhe as 'pessoas' com quem faz as reformas tende sempre a favorecer os de dentro do sistema e raramente opta por favorecer as pessoas que o sistema deve servir, muito menos as pessoas que pagam o sistema. Resultado, tende-se a produzir reformas que de reforma pouco ou nada têm. O status quo prevalece e Passos sinaliza que com ele também prevalecerá.