Uma forma de fazer política (3)
1. Mário Lino anunciou a introdução de portagens em três SCUT em 2006.
2. Em 2007, Mário Lino garantia que as três SCUT estariam portajadas até ao final desse ano.
3. Mário Lino, em 2008, garantia que as portagens nas SCUT avançavam "o mais depressa possível".
5. Para finalizar, Mário Lino garantiu que portagens só depois das eleições de 2009.
«todas as pessoas de boa fé sabem» blá, blá, blá. O que as pessoas de boa fé não compreendem é o motivo pelo qual as portagens não foram introduzidas quando o PS tinha maioria absoluta. O que as pessoas de boa fé sabem é que foi o PS, nos governos de António Guterres, quem criou as SCUT contra aquela que era a opinião do PSD de então. O que as pessoas de boa fé não percebem é como é que em 2004 o PS garantia que o Estado tinha capacidade para sustentar as SCUT. O que as pessoas de boa fé não podem aceitar é que, a colocar portagens nas SCUT, tal só acontecesse em três delas e não em todas. O que as pessoas de boa fé sabem é que o governo socialista poderia ter dito: então fica tudo como está e não há portagens em qualquer SCUT, dando razão ao PS de 2004 que garantia que o Estado tinha capacidade para sustentar o modelo de financiamento sem custos para o utilizador final. Mas o que as pessoas de boa fé também sabem é que este PS deixou o Estado português com um buraco financeiro enorme que precisa urgentemente de ser tapado e foi isso, só isso e nada mais do que isso, que forçou o PS socrático a portajar as SCUT. Enfim, o que as pessoas de boa fé estão fartas de saber é que José Sócrates não é homem para diálogos de boa fé.