We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
Governo quer que a profissão conste no Cartão do Cidadão. Os burocratas são de uma imaginação fértil, há-de chegar o dia em que lembrar-se-ão de registar a religião de cada um de nós no Cartão do Cidadão, quiçá até sejam mais imaginativos do que isso e pedirão, sei lá, aos judeus para usarem uma Estrela de David ao peito?
Deixo para os teóricos da bola uma explicação exaustiva sobre o posicionamento defensivo dos jogadores do Sporting no segundo golo do Rangers em Alvalade. Mas quer-me parecer que se a táctica socrática de defesa de Portugal face aos tenebrosos especuladores internacionais pudesse ser transposta para um campo de futebol seria em tudo semelhante à imagem supra apresentada.
Há uma proposta do PSD que marcará políticamente a legislatura, diz-nos o clone de Sócrates. Se a proposta do PSD marca politicamente a legislatura - uma proposta que, infelizmente, não será aprovada -, a contínua subida do desemprego marcará o quê? Pouco ou nada, considerando a ausência de propostas socialistas que procurem combater o fenómeno. Um PS socrático que demonstra sinais de vida à conta da retórica, mas que na acção governativa está paralisado e sem ideias. A única coisa que lhe sobra é fazer crer ao zé povinho que antes um Governo sem ideias do que um Governo com ideias perigosas. Medo, tenham medo, é o programa político que resta à malta socrática.
Já a ministra André mostra-se preocupada com um possível 'regabofe' no mundo do trabalho. Infelizmente, a ministra é pessoa pouco credível para abordar questões relacionadas com o mundo do trabalho, pois a sua especialidade é mesmo o mundo sem trabalho. Felizmente, já não faltará muito para este regabofe socrático chegar ao seu fim e a própria da ministra conhecer - por pouco tempo que seja - o mundo sem trabalho que ajudou a criar.
O programa da SIC Notícias, Plano Inclinado, foi suspenso e logo surgiram críticas, misturadas com algumas suspeitas, a tal decisão. Lamento, mas o programa - que me pareceu bastante útil e interessante durante os primeiros tempos de exibição - das últimas vezes que foi para o ar mais não me provocou do que um grande aborrecimento. A Medina Carreira estou grato por ter colocado alguns dos temas que hoje são considerados decisivos para o futuro do país na agenda mediática muito antes de qualquer político ou opinador lembrar-se de evocar tais temas com igual desassombramento, mas tudo tem um tempo. E não estando - espero - o tempo de Medina Carreira enquanto pessoa que deve e merece ser ouvida sobre os temas que atormentam o país esgotado, pelo menos nos termos em que tal era feito no Plano Inclinado era mais do que hora de colocar um ponto final. Sendo certo que só quem não quis entender a mensagem de Medina Carreira é que pode mostrar-se hoje ignorante sobre os desafios que enfrentamos.
Por outro lado, num âmbito mais virado para a análise política pura e dura, congratulo-me com o surgimento da Prova dos nove no TVI24. A culpa é do Medeiros Ferreira que é sempre um prazer ouvir comentar, até quando fazia a defesa do clube do milhafre no programa Grandes Adeptos da Antena 1.
Nota: ao longo do ano, a receita efectiva é suposto crescer 7,9% -> neste mês de Janeiro cresceu 14,4%; a receita fiscal é suposto crescer 6,2% -> cresceu 15,1%. Ou seja, a receita cresceu mais do que o previsto. Já a despesa efectiva é suposto descer 1,2% -> cresceu 0,9%; a despesa primária é suposto descer 3,7% -> cresceu 0,4%. Ou seja, a despesa não diminuiu ao ritmo previsto, pelo contrário, até aumentou. Temos de considerar o "efeito base associado ao facto de o Orçamento de 2010 só ter entrado em vigor em finais de Abril"? Muito bem, mas só vejo aqui motivos para preocupação e desconfiança. Certo é que a divulgação dos dados a pinga gotas, sem que a despesa tenha sido uma única vez referenciada está mais do que explicada.