We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
Este imposto extraordinário a nível de consolidação orçamental é pura maquilhagem, tal como a integração do fundo de pensões da PT ou a venda de dívidas do Estado ao Citigroup. Logo, se o défice deste ano ficar próximo do que é o nosso objectivo actual - e eu tenho uma ténue esperança de que façamos melhor do que o que está previsto -, isso significará que partiremos para a consolidação orçamental do próximo ano com base num défice mais alto do que aquele que foi assumido no memorando de entendimento com a «troika». Esta constatação implica que, para o OE2012, novas medidas têm de ser cozinhadas num qualquer gabinete ministerial que corrijam o desvio da rota. Espero que desta vez olhem para o lado da despesa. O tipo que escrevia habitualmente aqui tinha umas ideias interessantes sobre o assunto.
Foram anos e anos vivendo a acreditar que a riqueza gerada e por gerar seria muito superior à que ocorreu e há perspectiva de ocorrer. A esquerda terá razão quando diz que da austeridade não sairá a solução para pagar a dívida entretanto contraída em alguns países. Mas não tem razão nenhuma quando ignora o ajustamento necessário para que deixemos de viver à custa de acumulação de dívida que mais tarde não teremos capacidade de pagar. Ou alguém acha que reestruturamos a actual dívida e logo de seguida iremos continuar a nos endividar alegremente? «Trabalhar e contribuir mais para ganharem menos dinheiro», lamentam os funcionários públicos britânicos. Compreendo-os, mas não há forma de fugir a isso. Nem lá e muito menos cá.
Francisco Pinto Balsemão e Pais do Amaral são contra a privatização da RTP. A posição pública destes empresários bem instalados do sector é normal, ninguém aprecia concorrência acrescida. Menos normal é quando os jornalistas parecem usar o seu poder para tentar influenciar as políticas seguidas pelo Governo em proveito próprio dos accionistas do grupo de que fazem parte. Aquando da apresentação do programa de Governo, a primeira notícia a surgir em destaque no Expresso foi «Governo adia venda da RTP». Não cheguei a perceber se se tratava de informação ou de um desejo da Impresa.