We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
O doutor Constâncio está muito entusiasmado com a ideia de um futuro Ministério das Finanças Europeus. A perda de soberania nacional, como é óbvio, não lhe preocupa nem um pouco. De quem optou pela incompetência em solo nacional para obter um lugar ao sol em Frankfurt outra coisa não seria de esperar. Mas submetam a ideia a referendo em todos os países da zona euro e logo descobrirão o entusiasmo do povo com tal coisa. Entretanto, descobriram que o doutor Barroso leva uma vida muito modesta como presidente da Comissão Europeia. Nada de novo e mais que justifica a sua fuga de Lisboa para Bruxelas. Mas ainda há quem o tenha como primeira escolha para suceder a Cavaco Silva na presidência. Não temos remédio.
José Sócrates está muito incomodado com os discursos dos «barões do PSD». Como o compreendo: nas suas conversas com o Luís, deve lamentar todos os dias o silêncio do barão-mor do seu partido, Mário Soares, em relação ao PSD e a Pedro Passos Coelho. Além de que estar limitado nos apoiantes à ministra do desemprego; ao homem do fim da crise; e ao gajo do aparelho; no antepenúltimo comício de uma campanha que não corre pelo melhor, não deve ser coisa agradável.
1. Que tenha dado conta, o Jornal de Negócios foi o primeiro a noticiar tal coisa durante o dia de hoje: Governo comprometeu-se com "corte substancial" na TSU. Façamos de conta que isto é notícia nova e não um facto conhecido há semanas. Se para o PSD têm criado notícias à conta de factos inventados, para o PS usam agora a técnica de criar notícia à custa de dados antigos apresentados como novos. Pobre jornalismo o nosso. A propósito disto, num dos episódios do Expresso da Meia Noite, assisti a uma opinião muito interessante de Martim Silva: o jornalista criticava o PSD por este ter demorado uma semana a demonstrar que o PS tinha-se comprometido com a «troika» a uma redução substancial da TSU. Pelos vistos não percebia que a crítica podia e devia ser dirigida a ele próprio e aos seus colegas: como é que os jornalistas alimentaram aquele pingue-pongue durante uma semana? Não leram o acordo da «troika»? O jornalista tem a obrigação de informar e estar informado, mas o conceito de informação para alguns dos nossos jornalistas parece passar única e exclusivamente pelo que os partidos dizem.
2. Outro pequeno exemplo de mau jornalismo, ainda no Jornal de Negócios: PSD sobe para 38,5% na sondagem da Marktest. Isto é o título, e no corpo da notícia: O PSD perde apenas 1,2 pontos percentuais face ao Barómetro de 11 de Maio. Com sorte pode ser que dêem pelo erro.
O «grande partido do povo» tem um líder que não pode vir à rua falar com o povo. E das poucas vezes que sai à rua, tem sempre a seu lado um exército de jotinhas para o proteger. A história dos 'queridos líderes' costuma acabar assim.