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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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Opinion maker

Um dia conto perceber como é que, entre tantos bloguistas de elevada qualidade disponíveis, o Expresso lembrou-se de dar destaque a um tal de João Lemos Esteves. É que a única coisa que distingue este «jovem militante partidário» é o facto de ser - tenham medo, muito medo - uma cópia extremamente medíocre de Marcelo Rebelo de Sousa, tendo inclusive estado associado a um movimento de apoio ao professor doutor. Hoje, este Marcelo wannabe, como bom cãozinho amestrado, salta em defesa do dono. Por mim, o original já é mais do que suficiente, mas numa sociedade que aprecia tagarelas que dizem muito e nada de relevante dizem, como é manifestamente o caso, parece-me que o «jovem militante partidário» tem o mérito de ir no bom caminho.

De imediato

É normal que o Governo pretenda subir o IVA de imediato. Um filme repetido ao longo da última década. Em parte será por culpa da execução orçamental que não está a correr pelo melhor, mas uma outra motivação é a de aplicar as medidas mais duras tão cedo quanto possível, independentemente do calendário definido pela «troika». É dos livros que os governos eleitos devem concentrar a parte mais dura dos seus programas nos primeiros meses/anos do seu mandato. Mas espero sinceramente, sob pena de pouca diferença existir entre este e o Governo cessante, que este sentido de urgência não seja só aplicado à consolidação orçamental pelo lado da receita. Há despesa que deve ser atacada de imediato e reformas que têm de ser postas em prática tão cedo quanto possível, ou - também é dos livros - nada será feito e tudo ficará por fazer. Daqui a dois anos, salvo raríssimas excepções, a vontade de fazer diferente terá se esvaido por completo de muitos dos novos governantes. Portanto, toca a demonstrar trabalho. Este filme já cansa.

 

Nota1: Dizia o PSD no seu programa eleitoral que «a eventual reestruturação do IVA deve manter a aplicação da taxa reduzida ao cabaz alimentar básico» e acrescentava que esta medida não devia «prejudicar a política de desvalorização fiscal que o PSD pretende lançar, na primeira fase, com o OE/2012». Recordo também que no acordo com a «troika» estava previsto, para 2012, «raise VAT revenues to achieve a yield of at least EUR 410 million for a full year by: i) reducing VAT exemptions; ii) moving categories of goods and services from the reduced and intermediate VAT taxes rates do higher ones; iii) proposing amendments to the regional finance law to limit the reduction of VAT in the autonomous regions to a maximum of 20% vis-à-vis the rates applicable in the mainland».

Nota2: O presidente da Confederação Empresarial Portuguesa, António Saraiva, disse esta terça-feira que o Governo deu indicações à CIP de que a Taxa Social Única (TSU) será reduzida em mais de 4%.

Promessas

«O PSD compromete-se [...] a reduzir as secretarias de Estado em 30%», esta promessa consta do programa eleitoral com que Passos Coelho foi a votos. O Governo anterior de José Sócrates tinha 38 Secretários de Estado. A confirmar-se isto, o de Passos Coelho terá 36. Muito aquém do prometido. Será que para a gaveta também vai a promessa de «reduzir o número de assessores em pelo menos 20% (50% no final da legislatura)»?

Jornalismo e interesse nacional

O Expresso sabe, também, que em casos muito excepcionais, há notícias que mereciam ser publicadas em lugar de destaque, mas que não devem ser referidas, não por auto-censura ou censura interna, mas porque a sua divulgação seria eventualmente nociva ao interesse nacional. O jornal reserva-se, como é óbvio, o direito de definir, caso a caso, a aplicação deste critério. [via: Ponto Media]

 

O tema não é novo, recorde-se, por exemplo, este texto de Nicolau Santos que ajuda a compreender o que se entenderá por interesse nacional na redacção do Expresso: «Por isso, levantar a questão dos direitos humanos em Angola durante a visita de José Sócrates pode ser politicamente correcto, mas não retrata a situação e é contrário ao interesse nacional». A propósito do tema, convém ler este texto de Nuno Sá Lourenço, do qual destaco a conclusão: «A minha experiência em Angola leva-me à seguinte conclusão: Quanto maior o patriotismo, menor o jornalismo.»

Preocupação

Nos meios de comunicação social, a avaliar por alguns espaços de opinião e pelo teor de certas notícias, a maior preocupação para com o novo Governo é a de que cumpra muitas das coisas que o PSD tinha no seu programa eleitoral. Curiosa preocupação. A minha é precisamente a contrária: a de que não cumpra. E a propósito de sinais, aguardo para ver a postura do novo Governo em relação à RTP.

Exemplo

Parece que Passos é um ludibriador e viajar em económica ou executiva é o mesmo porque não paga bilhete. Não vou recorrer ao argumento de que um bilhete oferecido na TAP não implica inexistência de custos para o contribuinte, tampouco vou questionar o porquê de os bilhetes na TAP serem oferecidos - nem uma taxinha moderadora? A privatização da companhia de bandeira vai ser uma infelicidade -, mas quer-me parecer que tal coisa só reforça o simbolismo do acto. O que os jornalistas deviam interrogar-se e informar-nos era: quantos, pagando, vão continuar a viajar em executiva? Porque o exemplo do primeiro-ministro pode e deve ser utilizado pelos eleitores e meios de comunicação social para exercer pressão sobre quem ocupa cargo público e mostra-se esbanjador dos recursos que tem à disposição. Mas nota-se que não há grande vontade de induzir mudanças de comportamento e é contra este estado de coisas - que conta com a complacência de certos jornalistas - que quem quer que venha com um espírito reformista terá de lutar. Também não me esqueço como, deixando meia história por contar, Miguel Portas foi desacreditado com uma fotografia tirada por um outro colega eurodeputado e logo exposta nos meios de comunicação social. Se isto é assim por causa de umas viagenzinhas em executiva, imagino o que não será quando/se tocarem noutros benefícios bem mais escandalosos.

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