We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
Acredito, sinceramente, que sim. O pior seriam os anos seguintes. Basta olhar para o passado recente: por exemplo, o ano de 2010 teria sido muito "pior" se tivéssemos tomado as medidas que já na altura se exigiam. Como não tomamos, aquele ano específico correu relativamente bem. Melhorou a nossa situação actual? Não me parece. Mais do que preocuparem-se com o que será o país no próximo ano, os políticos deviam preocupar-se em explicar a visão que têm para o país daqui a 10 ou mais anos. E se isso já devia ser verdade em tempos normais, no tempo presente, onde a nossa margem de manobra para influenciar o curto-prazo é particularmente pequena, ainda mais verdade será. Exige-se aos políticos que vejam mais longe, até no que toca a questões tão fundamentais como as que dizem respeito à soberania nacional.
Países com maior desemprego: Espanha com 22,8% e Grécia com 18,3%
Ou como a falta de mobilidade laboral é um entrave ao bom funcionamento da zona euro. Se existisse uma base comum muito forte entre os povos da zona euro, os fluxos migratórios entre paises membros seriam maiores e fariam se sentir na redução das taxas de desemprego dos países em maiores dificuldades. Não há. Nada melhor do que tapar os olhos a esta realidade e defender o federalismo como a solução para os nossos problemas. Não será.
Isto é prova de que os deputados não têm necessariamente de ser carneiros. Mas também é prova de que o rebanho perdeu o seu pastor original e não reconhece autoridade ao novo. Nem o rebanho, nem os cães de pastoreio que por lá andam.
O PS é todo ele lamentos. O país não precisa de lamentos, precisa de escolhas claras. Escolhas a que o PS fugiu quando foi Governo e que contínua a fugir agora na oposição. Dizem-me e insistem que Passos Coelho mentiu na campanha eleitoral. Mentiu, sim senhor! Mas a maior mentira de todas contínua a vir do lado da bancada socialista. Segundo estes, nem corte nos subsídios, nem aumentos do IVA na restauração. O paraíso socialista logo aqui tão perto e nós tão estúpidos a não o querermos agarrar. Os políticos mentem? Mentem, porque é mentiras que o povo quer ouvir.
Maioria aprova subida do IVA na restauração para 23%. Quantos trabalhadores deste sector irão para o desemprego no próximo ano? E tudo isto porque é preciso sustentar a máquina do Estado? Não havia espaço para alguma modulação? Não, modulação só nos cortes de subsídios, feito à custa de mais impostos. É um filme antigo: como matar a economia com... impostos. Azar daquele que ganha os seus 550 euros mensais a servir à mesa e que por esta altura ainda não sabe que vai ser despedido.
Não se percebe. Segundo alguns "especialistas - aqui, aqui e aqui, por exemplo - o preço era de saldo, um favor do Governo a Mira Amaral e aos angolanos. Não sei se acabará por ser a solução adoptada, mas para alegrar estes "especialistas", nada melhor do que liquidar o banco de uma vez. Até porque esta novela já cansa e o grosso do prejuízo para o erário público, que resultou da nacionalização do banco, é irrecuperável.
O Governo manteve a sua proposta praticamente na mesma. Outra coisa não seria de esperar. Podiam era ter evitado o pingue-pongue que ocorreu durante este fim-de-semana. O PS não quis colar-se ainda mais a este orçamento, a abstenção já é colagem suficiente, por isso fez muito bem em não negociar. Sendo assim, fazia algum sentido que o governo alterasse substancialmente a proposta inicial? Não. E se alterou alguma coisa foi sobretudo por pressão de Cavaco Silva. Não nos equivoquemos a esse respeito. Sem ignorar, contudo, que também importa ao Governo não passar uma imagem de arrogância, do quero, posso e mando.
A lista completa dos vários patrimónios imateriais da humanidade certificados pela UNESCO pode ser encontrada aqui. O fado é o primeiro elemento nacional a ser adicionado à lista, mas já há outro na calha.