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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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Subsidiar o fracasso

O cinema português perdeu espectadores: Em 2011, o fracasso do cinema português nas bilheteiras acentuou-se. Apenas dois filmes tiveram mais de 10 mil espectadores, mas o mais impressionante é que apenas 13 fitas superaram os mil pagantes. Mas os subsídios do Estado para a criação e produção cinematográfica é que não se perdem. É procurar aqui para saber quanto custaram ao contribuinte algumas destas magníficas obras lusas da sétima arte.

Árvore das patacas

Em Portugal gerou-se a convicção de que o Estado pagava e conseguiria pagar tudo. Nunca faltaria dinheiro ao Estado. Que o dinheiro que o Estado gasta venha dos impostos pagos pelos cidadãos e empresas do país era uma consideração menor, um facto passível de ser ignorado. Que durante anos e anos a fio os impostos cobrados não tenham sido suficientes para suprir os gastos do Estado, idem. Os portugueses convenceram-se que havia uma árvore das patacas a que o Estado podia jogar mão em caso de necessidade. Dessa fantasia nasceu a defesa irresponsável das obras públicas, dos investimentos estatais, do Estado que a todos acorre e que nunca deixaria de acorrer. Agora, essa fantasia morreu e os portugueses deixam-se abater pelo duro peso da realidade. Desiludidos, atiram parte da culpa pela situação que enfrentam para quem lhes anuncia com um realismo surpreendente o que ai vem e está por vir. O mau da fita é o que quer reformar o Estado, porque o Estado que tínhamos estava a funcionar tão bem, não era? E é vê-los, ao comediantes insatisfeitos, verdadeiros vendedores de ilusões e fantasias a preencherem tinta e mais tinta nos jornais com soluções para a crise que passam por gastar mais e mais dinheiro. Na mente desta gente a árvore das patacas existe, só falta indicarem-nos o caminho para darmos com ela. Mas deixem ver se adivinho: fica ali para os lados de Frankfurt e Berlim, não?

Dois em cem

«na realidade, o Estado Social está a deixar de existir. O que dizer do aumento para o dobro ou mais das taxas moderadoras? Posso estar enganada, mas parece-me que esta opção política se assemelha na realidade à destruição do Estado social em Portugal». Gosto quando descubro que uma taxa que gerará de receita cerca de 2% de todo o custo do SNS e não afecta mais de metade dos portugueses é tida como representativa da destruição do Estado social. Aos outros 98% do SNS que continuarão a ser financiados por impostos devemos chamar do quê? Estado  neoliberal?!?

Nem tudo o que parece é

Lê-se alguma opinião publicada e fica a ideia que Vítor Gaspar é o ministro mais feliz com a entrada dos chineses na EDP. Lê-se o Expresso e parece que foi o único ministro que defendeu a escolha da proposta dos alemães. Podemos estar perante um caso em que nem tudo o que parece é, se bem que como a minha memória não renova a cada semana, do que o Expresso diz desconfio e não é pouco.

Nota negativa?

 

O Expresso avisa que «sete ministros têm nota negativa», depois vai-se ler a notícia e percebe-se que não foi pedido aos portugueses que dessem notas aos ministros, mas sim que respondessem «quais foram os melhores ministros nestes seis meses». As sete notas negativas são afinal sete ministros que foram referenciados em menos de 10% das respostas. Por sua vez, Paulo Portas foi considerado um dos melhores ministros por 16,6% do inquiridos e Passos Coelho por 15%. Reparem que sendo 12 os ministros, se a distribuição de resultados fosse igual entre os 12, cairiam todos (100% a dividir por 12) no conceito de «nota negativa» do Expresso. Só para terminar, tivesse-me sido feito o inquérito e a minha resposta ficaria por um único ministro: Vítor Gaspar. Parece que 13,1% das respostas vão no mesmo sentido. Não está mal.

EDP - Three Gorges

Ganhou quem ofereceu mais e, além disso, parece-me uma óptima decisão estratégica a de abrir a nossa economia ao capital chinês. Pedro Guerreiro faz o resumo do negócio: «O capital foi mais importante que os lóbis brasileiro e alemão». António Costa converge: «Pedro Passos Coelho pôs o racional económico à frente dos interesses (leia-se pressões) políticos e isso é o melhor cartão de visita para um governo e um País que precisa de investimento estrangeiro como nunca precisou na sua história recente». Resta a ironia de concluirmos a privatização de uma empresa portuguesa com a venda a uma empresa controlada pelo Estado comunista chinês. Mas quanto a isso permitam-me ser pragmático: se é na China que está o dinheiro, venha ele.

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