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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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Dívida e crescimento económico

 

 

Our results support the view that, beyond a certain level, debt is a drag on growth. For government debt, the threshold is around 85% of GDP. The immediate implication is that countries with high debt must act quickly and decisively to address their fiscal problems. The longer-term lesson is that, to build the fiscal buffer required to address extraordinary events, governments should keep debt well below the estimated thresholds.

O Estado paizinho-falido

Passos Coelho baixou os braços e desistiu de nós, choram uns quantos opinadores pela comunicação social. O que os leva a dizer isto resulta de uma mentalidade que tende a olhar para o Estado como o paizinho de todos nós. Foi essa mesma mentalidade que nos colocou em boa parte na situação actual. Pois quem quiser olhar para o Estado à espera que este lhe resolva a vida vai ter muitas, enormíssimas dificuldades nos próximos tempos, porque ainda que este quisesse acorrer aos seus cidadãos e empresas como acorria antes, a verdade é que está falido e não o conseguiria fazer. Cabe às empresas e cidadãos não desistirem deles mesmos e fazer pela vida, apesar do Estado. Ou seja, o Estado não tem de vir em nosso socorro, tem é de sair de cima. Por isso mesmo as reformas estruturais a realizar passam quase todas por diminuir o peso e a intervenção deste na vida económica nacional. Esperemos que haja coragem para avançar com essas mesmas reformas tão cedo quanto possível, apesar da inevitável oposição dos mesmos de sempre. Contudo, já sabemos que em falta ficará a necessidade de nos deixarem de sugar a vida com impostos, pois nesse departamento as perspectivas só animam, se animarem, lá para 2015. O que deixa a pergunta: como é que os que nos governam poderiam desistir de nós se somos nós que os sustentamos a eles, não é?

Genial

1. Seguro tem proposto uma solução para a crise: mais crescimento económico. Genial, como é que ninguém se lembrou disto antes.

2. Indemnizações por despedimento entre 8 e 12 dias? Seguro está contra. Este contínua a seguir à letra o manual para uma boa oposição.

3. Projecto político de conquista do poder: balbuciemos banalidades e esperemos que o povo se farte dos que estão no poder. Sempre foi mais ou menos assim, mas nunca de forma tão deprimente como o é agora.

4. A malta do PS que assinou o memorando de entendimento finge que não percebe qual o caminho para o crescimento económico que nos foi proposto. Grau de seriedade e honestidade igual a zero.

Bode expiatório

Revisão do memorando de entendimento indica que a 'troika' quer aumentar pelo menos em 20% o número de doentes por médico de família. Permitam-me: a troika quer ou alguém quis que a troika quisesse? Não me interpretem mal, não estou a criticar a medida, mas quer-me parecer que as 'revisões' do memorando facilmente podem ser usadas para dar guarida a algumas medidas que o próprio do Governo pretende implementar. Já assim foi das outras vezes que o FMI esteve cá: a grande vantagem de ter técnicos estrangeiros em Portugal não é necessariamente a utilização do seu conhecimento para resolver problemas que os nossos governantes e técnicos não saibam resolver, mas sim o de se lhes puder atirar para cima das costas a responsabilidade pelas medidas impopulares que tiverem de ser tomadas.

Reformas estruturais

A nova palavra de ordem agora é que são necessárias mais e verdadeiras reformas estruturais. Óptimo: concordo. Mas não se esqueçam que tais reformas passam essencialmente pelo tal «choque liberal» a que Luís Amado fez referência há não muito tempo. Por exemplo, alterações que permitam maior flexibilização do mercado de trabalho. Todos queriam cortes na despesa, os cortes na despesa chegaram e as críticas choveram. Todos querem reformas estruturais, as reformas estruturais chegarão e as críticas choverão. Certo é que aquilo a que muitos foram habituados, de que quando existiam problemas atirava-se dinheiro para cima deles, acabou. Não há dinheiro e não há milagres.

O paciente português

O desemprego e a emigração são sintomas de uma doença que nos aflige e desde o fim do último governo de Guterres que os sintomas dessa doença - que passa, entre outras coisas, pela falta de competitividade - começaram a ser tão evidentes que não podiam ser ignorados. Durante dez anos pouco ou nada fizemos para nos tratarmos e fugimos sempre dos tratamentos mais agressivos que nos foram apresentados. Os sintomas é que nunca deram tréguas e o desemprego e a emigração continuaram a subir durante todo esse período. Como seria expectável, o deixa andar não resultou e acabamos por ir parar ao hospital em estado lastimoso. Sem alternativas, o médico passou-nos o tratamento mais agressivo e desde então que levamos a noite a chorar lamentando que não nos deixem fazer nos próximos dez anos o que fizemos nos dez anos anteriores. Até certo ponto é compreensível, o tratamento agressivo terá como efeitos secundários um acentuar momentâneo dos sintomas que se fazem sentir há mais de uma década e isso não é agradável para ninguém. Mas sendo compreensível, não altera a realidade. É que por muito que nos custe, não podemos ter como opção continuar doentes daqui a dez anos. E sendo este o tratamento escolhido, até por ser dos disponíveis o melhor, daquele que tem como função aplicá-lo não espero que me diga que não existirão efeitos secundários negativos quando é certo que existirão. «Os portugueses querem um primeiro-ministro que lhes diga: Eu vou governar de tal maneira que não será preciso emigrar». Os portugueses querem que o médico lhes minta? Certamente que não, só o médico de bancada que não tem responsabilidades algumas é que pode dizer o que o paciente gostaria de ouvir e não o que o paciente precisa de ouvir.

Chocados

Isto é muito engraçado, não fosse não ter graça nenhuma. O quê que queriam mesmo? Que Passos Coelho assumisse como função do Estado empregar todos os professores? Não só essa não é a função do Estado como sabe-se que há professores a mais no mercado de trabalho português e este não gerará soluções de empregabilidade a uma grande fatia desses trabalhadores. Ao Estado, como maior empregador do sector - que passará por uma fase de redução das necessidades de novas contratações -, cabe não criar falsas expectativas a quem pretende ser professor. As declarações de Passos cumprem essa função e muito bem. São, como no caso das declarações sobre as reformas, pedagógicas. À maior parte destes professores desempregados restará duas opções «ou consegue nessa área fazer formação e estar disponível para outras áreas ou, querendo manter-se sobretudo como professores, podem olhar para todo o mercado da língua portuguesa e encontrar aí uma alternativa». Estas declarações chocam? Por amor de Deus, só se quem as ouve estiver no modo que o Governador do Banco de Portugal tão bem definiu como o «se não querem reconhecer a realidade, não a reconheçam. Mas a realidade é sempre mais resistente que a cabeça». Afinal, já lá cantava o Tim: «Eu queria ser astronauta, o meu país não deixou». A culpa é do Passos, Tim. A culpa é do Passos.

Asneirar

Tanta asneira junta num só artigo. A parte que mais gosto é esta: «É uma falácia argumentar com o aumento da esperança de vida, como se o sistema de Segurança Social tivesse de estar baseado numa solidariedade intergeracional . Isso seria admitir que o nosso sistema de pensões deve funcionar como a Dona Branca, em que só é possível pagar a quem depositou se houver sempre quem deposite mais». Ignorância total sobre o que é o sistema pay-as-you-go, o nosso, mas que segundo Baldaia não podemos admitir como sendo o nosso. Parece que Baldaia está convencido que com este sistema poderá estar a contribuir para si próprio (por outro lado, também parece acreditar no seu contrário, tão confuso é o artigo). Por resolver fica a problemática dos actuais pensionistas que só recebem o que recebem porque há outros a descontar para eles. Mas, sobretudo, o que dizer quando se refere ao aumento da esperança de vida como uma qualquer falácia, não percebendo que mesmo num sistema de capitalização, onde cada um descontaria efectivamente para si, a esperança de vida teria sempre de ser levada em conta: afinal, será assim tão dificil de perceber que ainda que tivesse uma continha em meu nome, chegando à idade da reforma o valor que atribuiria a mim mesmo a cada mês não poderia ser o mesmo independentemente de esperar viver mais 5 ou mais 10 anos?

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