Espiral recessiva
Melhoria das exportações atenua contracção da economia para 3% este ano. Que se confirme.
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Melhoria das exportações atenua contracção da economia para 3% este ano. Que se confirme.
Nessa altura já estarão outros a governar. Os outros dirão, com razão, que o legado que receberam impossibilitará que os subsídios sejam restituídos na integra em 2018. Mas Vítor Gaspar deixou isso claro hoje mesmo: «o ritmo será condicionado pela existência de espaço orçamental». Para bom entendedor...
Os bancos estão desesperados por poupanças. E sem poupanças não há dinheiro para emprestar a quem queira investir.
Adenda: não concordo com tudo o que escreve, mas façam o favor de ler o Ricardo Arroja. Garantido é que não deixa de ficar claro o motivo que levou o Governo a ponderar a introdução do plafonamento na Segurança Social. E eu insisto que temos aqui um nó para desatar: o tempo em que vivíamos da poupança externa acabou e os nossos niveis de poupança interna são claramente baixos o que tem reflexo negativo no nosso potencial de crescimento económico no longo prazo.
Com o Benfica a fazer a sua parte para não satisfazer a vontade ao presidente Pinto da Costa. Neste FC Porto até o Vítor Pereira consegue ser campeão.
Nos 230 deputados, Marias é o que não falta, a começar pela PAR, Maria da Assunção Andrade Esteves. Feitas as contas, são 25 deputadas num universo de 230 cujo primeiro nome é Maria. Já Rodrigos, a demonstrar que a moda é recente, nem um único.
O União de Leiria parece ter destino traçado e a pergunta que se impõe é quantos outros seguirão o mesmo caminho? Para a história registe-se que o município local, com o apoio do Estado português, construiu-lhes um estádio novinho em folha no qual, por motivo de dificuldades financeiras, já nem conseguiam jogar. Vai-se o clube, mas fica o elefante branco. Outros clubes em situação idêntica ou que para lá caminham procuram a fuga em frente, com pedidos ridículos de alargamento da Liga profissional e buscas desesperadas por aumentos das receitas televisivas. Uma fuga que esbarra na resistência dos grandes do futebol nacional que têm procurado refúgio num modelo de gestão que colide com as exigências dos mais pequenos. Entre outras coisas, os grandes têm a Europa para lhes proporcionar receitas directas ou indirectas, com a venda de jogadores valorizados por boas campanhas europeias, e não querem prejudicar esse filão. Dito isto, não deixa de ser curioso que a Liga de clubes lembre-se de criticar o sindicato dos jogadores por «má gestão» quando são muitos os clubes da Liga que têm salários em atraso para com os seus jogadores; exemplos flagrantes de má gestão é o que não falta. Já o presidente do U. de Leiria fala em «caso de polícia», tendo em conta algumas relações da política com o futebol e o desperdício de dinheiros públicos que houve no sector, não posso deixar de pensar que a expressão é boa, só estará aplicada ao caso errado.
Agora em Espanha: El ministro de Economía, Luis de Guindos, acaba de anunciar en La Moncloa que en 2013 se modificará “la estructura fiscal” para “reducir cargas e imposición sobre el trabajo e incrementar la imposición sobre el consumo”. Em Portugal, o Governo disse não existirem condições para implementar tal estratégia e da última vez que Passos falou sobre o assunto disse mesmo que «talvez não fosse tão necessário». Eles lá sabem. Para mim, foi um erro grave que este Governo cometeu e do qual virá a arrepender-se, se é que já não se arrependeu.
O presidente da EDP, António Mexia, teve conhecimento do estudo sobre as rendas excessivas "horas depois" do ministro da economia o ter entregue ao Governo, referiu Henrique Gomes, ex-Secretário de Estado da Energia. Haja quem no Governo se apresse a defender os interesses dessa grande empresa nacional chamada EDP.
Louçã tem razão. Mas o pior é que, no que à substância das suas afirmações diz respeito, a ministra também.