As três regiões mais ricas de Portugal
Desemprego bate os 17% no Algarve, Lisboa e Madeira. Ou, em parte, o efeito da promoção do crescimento económico assente num modelo insustentável.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Desemprego bate os 17% no Algarve, Lisboa e Madeira. Ou, em parte, o efeito da promoção do crescimento económico assente num modelo insustentável.
Nota: O advogado Paulo Núncio desmente o secretário de Estado Paulo Núncio
Como já escrevi, vão acabar por ser quase todas indispensáveis. As fundações, está claro. Até a extinção da fundação do Carnaval é «injusta e errada». Vendo bem, nesta última são capazes de ter razão, uma vez que a mesma faz jus ao país que somos.
«Este Governo vai chegar ao fim e não ter nada para mostrar». Exactamente o que penso, mas dos opinadores mores do reino ninguém vem pedir a remodelação da ministra da justiça. Só interessa remodelar aqueles que, de uma forma ou de outra, por muitos defeitos que tenham, tocam ou não satisfazem os interesses instalados. Entretanto, a justiça é para manter irremodelável.
«O mandato do Rui Rio fica marcado por boas contas para a cidade do Porto. No futuro isso vai contar e conta tanto que até já há quem queira fazer fusões com a cidade do Porto, por essa razão». Noutra escala, há quem queira fazer fusões com a Alemanha e a Finlândia exactamente pelo mesmo motivo. E o «aventureirismo do passado» sempre a pairar no ar, seja no Porto ou em Portugal.
Pode ser que o Alqueva seja aproveitado para aquilo que serviu como justificação à sua construção. Há cada vez mais jovens agricultores devido à crise? Ora, a falta de jovens agricultores também fará parte daquilo que está na origem da crise por que passamos, logo o regresso aos campos fará parte do processo pelo qual sairemos do atoleiro onde nos metemos. Uma boa notícia, portanto.
Sobre a saída de cena de Louçã e as jogadas de bastidores que nos dão conta os jornais sobre o processo de escolha do seu sucessor, seria assim tão difícil escolher o novo coordenador por via daquele singelo processo que costuma ser designado por eleições?
Ainda vamos descobrir que toda e qualquer fundação é fundamental e nenhuma pode/deve fechar. O drº Carreiras dá o mote. Muitos interesses tem de enfrentar um Governo que pretenda colocar o país no rumo certo.
Carlos Zorrinho, ex-secretário de Estado da energia do Governo de José Sócrates: «A política energética deste governo e um falhanço». Esta frase, vinda de alguém que devia tentar não dar nas vistas quando o assunto é política energética, está ao nível do anedótico. Mas Zorrinho, não contente, decidiu subir mais o nível: «vamos chamar ao Parlamento o ministro da economia, os promotores e ainda a CGD», isto a propósito do não financiamento da CGD ao projecto do Alqueva de José Roquete. Este poder de lóbi não é para todos. Enfim, para contentar Zorrinho, o melhor mesmo é entregarem a gestão da CGD a um tipo com cartão socialista. Mas fica o aviso: não financiam quem o PS quer que seja financiado e arriscam-se a ter de ir ao Parlamento prestar explicações. O poder político sempre foi usado para desbloquear certos financiamentos na CGD, com o episódio de hoje ganha-se na transparência. Não restam dúvidas que com o PS no poder o empresário Roquete, independentemente do risco do seu projecto, dificilmente perderia acesso a financiamento concedido pelo banco público. Não irrita ao PS que possa existir influência política nas decisões da CGD, irrita-lhes é que esta não seja no sentido que seria do seu agrado.
CGD atira para a falência projecto no Alqueva considerado pelo Governo de "interesse nacional". O título é sintomático de como contínua a dominar em certos meios o pensamento de que o banco público deve ser o abono de família para alguns empresários nacionais.
Nota: outro, de interesse nacional, que talvez devesse ser igualmente financiado pela CGD, o da RPP Solar.