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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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O consenso faz o seu caminho

Congresso da Associação de Municípios termina em ambiente de crispação entre PS e PSD. Na busca pelo consenso nacional, cheguei a um que deverá agradar a todos: é preciso fazer cortes na despesa desde que não me afectem a mim. Daqui para a frente, cada vez será mais assim: onde há cortes, há crispação. Porque o verdadeiro consenso que está instalado neste momento é o de que o Governo é fraco e não conseguirá domar qualquer grupo de interesses digno desse nome.

Tiro-lhe o chapéu!

O homem pode ter muitos defeitos, mas há uma coisa que aprecio verdadeiramente em António Borges: não lambe, porque não precisa, o cu à elitezinha portuguesa, inclusive a elite empresarial que sempre viveu agarrada às saias dos nossos governantes (e que detesta aqueles que não lhes dão abrigo debaixo da saia). Tiro-lhe o chapéu! Fazia falta ao país mais gente assim, mas os que há contam-se pelos dedos da mão. E, não por acaso, um dos poucos que conseguiu ganhar essa mesma independência em relação à elitezinha portuguesa - a que, acredito eu, não é alheio o facto do seu sucesso depender cada vez menos do que acontece por cá -, não se importou de contratar Borges. Falo, é claro, de Alexandre Soares dos Santos.

Ratos

 

«Alguém me acha parecida com o dr. Passos Coelho? Alguém acha que tenho um passado que leve as pessoas a pensarem que sou igual ao dr. Passos Coelho?». A coisa era esperada - e só posso imaginar como será nas autárquicas -, mas nem por isso este tipo de político merece o meu respeito. Há não muito tempo era tudo sorrisos e abraços, agora atira-se o dr. Passos «under the bus». Um pouco mais de decoro não lhe ficava mal.

Défice e dívida

Comparando o primeiro semestre de 2011 com o de 2012, passamos de um défice de 8,2% para um de 6,8%. Está longe do que o executivo esperava e prometeu, mas é melhor do que nada. Ainda assim, parece-me quase impossível cumprir a meta, já de si revista em alta, de 5% de défice para este ano que está acordada com a troika, pelo que estará certamente a caminho alguma receita extraordinária. Com que fundo irão desta vez aldrabar as contas? Não sei, mas será por partirmos para 2013, como já vai sendo habitual, com contas aldrabadas que a taxa de esforço para prosseguir a consolidação no próximo ano não será a do meio ponto percentual - redução do défice de 5% para 4,5% - que o memorando revisto consagra. Não seria melhor, até por ser mais transparente, assumir o défice real e deixarmo-nos de tretas? A sério, não percebo. Mas há uma coisa que sei, a dívida pública não pára de crescer e a este ritmo não a conseguiremos pagar. Venha de lá esse perdão à grega.

A comunidade

O problema é que esta nossa comunidade nunca deixará de achar que o esforço tributário aceitável é X, mas a despesa exigível ao Estado é X+Y. Sendo Y o défice que explica a dívida crescente. Parte do mal é que não se pode esperar grande sabedoria de uma comunidade onde, aparentemente, tanta gente desconhece a origem da nossa dívida. Mas houve progresso: há não muito tempo a maior parte da comunidade desconhecia as implicações de uma dívida gigantesca, agora já vai conhecendo.

Não há troika

Em Espanha as manifestações não podem ser feitas com o slogan «que se lixe a troika». Lá ainda não chegou a troika. O que há em comum entre a Espanha, Portugal e Grécia não é a troika, é o fim do dinheiro que jorrava e a repercussão dessa realidade em países que não só precisam de alimentar um défice público muito elevado como estavam habituados a viver à custa do endividamento externo.

Manifesta lata

Luís Nazaré, o mesmo que assinou um manifesto em 2009 que representava um inequívoco apoio às grandes obras públicas socráticas, cuja conclusão final brindava-nos com o texto que a seguir reproduzo: «Porque pensamos que o progresso não se consegue apenas com apelos à prudência e à parcimónia. Porque pensamos que é necessário ter a coragem e o arrojo de ir mais além na criação de oportunidades de desenvolvimento do País. Parar é sacrificar o futuro», acaba agora mesmo na RTP Informação de defender que, perante certas condições, devíamos reconhecer que a nossa dívida pública é impagável e que a tentativa de a pagar vai atirar-nos a todos para o fundo. A «coragem» e o «arrojo», ainda que tímidos porque o TGV e o aeroporto ficaram felizmente por fazer, deu nisto. Nem mudei de canal, desliguei a televisão. Um país que contínua a dar voz a esta gente é um país que me entristece.

Taxman

 

Impostos. Impostos. Impostos. Os políticos deste país são tão azelhas a cortar na despesa e tão especialistas a aumentar impostos que até para cortar naquilo que é despesa do Estado, como as PPPs, lança-se a ideia de um imposto. É por isso que já nem estranho que sendo imperioso cortar na despesa, as notícias dos últimos dias concentrem-se quase exclusivamente do lado da receita. A melhor definição do idiota nacional: aquele cujas ideias para combater o défice passam quase exclusivamente pelo aumento dos impostos. E a verdade é que a idiocracia tomou de tal forma conta deste país que, levando em consideração o fim de boa parte do corte de subsídios a funcionários públicos e pensionistas, não é de estranhar que em 2013 a despesa pública suba em relação a este ano.

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