We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
Nota: E quando Pedro Passos apresentar as novas medidas de austeridade, com aumento de impostos por tudo quanto é lado, espero que tenha o «Paulinho das Feiras» ao seu lado. Aliás, será incompreensível que assim não seja.
Coisas que parecem não entrar na cabeça de uma certa elite bem pensante: o nosso mercado interno não é, nunca será, suficiente para mantermos o nível de vida que tivemos no passado e temos vindo a perder. Da mesma forma que o mercado interno da Coreia do Norte ou de Cuba não é, nem nunca será, suficiente para eles conseguirem atingir o nível de riqueza das nações mais ricas do mundo. Se queremos recuperar esse nível de vida a que nos habituamos, temos de nos virar para o exterior. E virarmo-nos para o exterior não é andar de mão estendida a pedir apoios e subsídios de forma a mantermos artificialmente alta a nossa procura interna o que permitirá manter próspero o negócio dos supermercados, é mesmo conseguirmos vender bens e serviços ao exterior. Vai dar trabalho e não se fará de um dia para o outro? Nobody said it was easy, No one ever said it would be this hard.
Segundo as últimas notícias, a medida da TSU será substituida por um imposto especial que retire um subsídio a todos os trabalhadores (privado e público). Não acredito nisto, por um simples motivo: mesmo caindo a ideia da TSU, nada impede o Governo - bem, talvez o Tribunal Constitucional - de continuar a manter o mesmo diferencial de esforço que estava associado à medida anunciada por Passos. Esqueçamos por momentos outros cortes que serão necessários para reduzir o défice e pensemos exclusivamente numa medida que possa substituir a que foi declarada inconstitucional: basta introduzir uma sobretaxa no IRS igual à de 2011, que visa ir buscar meio salário a todos os trabalhadores, e manter um corte extra de subsídios a funcionários públicos e pensionistas. Ou seja, perda de 1,5 subsídios para uns, 0,5 para outros, por constraste com os 2 subsídios para uns e 0 para outros que vigorou este ano. Não faz sentido que ceda ao ponto de adoptar uma distribuição de 1 para 1. Esta última opção, corte a todos por igual para combater o défice, não representaria apenas o recuo na TSU - uma medida que, escapou a muita gente, tinha mais a promoção da competitividade como objectivo do que o combate ao défice -, mas o recuo total do Governo em tudo aquilo que mostrou acreditar até aqui.
A solução para um país descapitalizado a precisar de capital como de pão para a boca é taxar forte e feio o capital. Deve ser isto que se entende por política de crescimento.
Quem, no seu perfeito juízo, aceitará integrar um Governo que não se perspectiva vir a ter grande capacidade de acção e muito mais tempo de vida? Dúvido que as pessoas com as qualidades e virtudes de que o país necessita. Estou convicto que uma remodelação pouco mais representará do que novo reconhecimento de derrota por parte do Governo face aos interesses instalados. A partir de agora é sempre a descer.
Yúlia Mikháilovna também batia palminhas às exibições de Pyoth Stepanovich Verkhovensky, até que se viu ultrapassada pelas circunstâncias. Os que hoje se alegram com o poder da rua, um dia podem vir a ter a mesma surpresa. Já quanto a candidatos a governador Lembke, líder fraco, sem autoridade e com pouca visão, também parece que estamos bem servidos.
Oiço um tipo do PS na RTP Informação - salvo algum equívoco da minha parte, julgo que se trata do filósofo Miguel Laranjeiro - e retiro da sua conversa o seguinte: deixassem o PS fazer o OE2013 que o desemprego para o ano baixava. Adorava testar isto. Muito. Mesmo. Mas, sinceramente, alguém acredita nesta ficção? Vão dar banho ao cão, pá!
Nota: cada vez mais é menor o tempo que passo com o televisor ligado nos canais de informação nacionais e de cada vez que passo por lá mais me convenço que ainda os vejo mais do que seria recomendável. Para narrativas irreais e histórias da carochinha o período da governação de Sócrates bastou-me.