We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
Já nem se pode falar da CRP como uma vaca sagrada. A própria interpretação que se faz do texto da CRP passou a ser uma única possível e também ela sagrada. Vivemos tempos interessantes, de facto. E certo é que entre as imposições a que a nossa presença no Euro nos sujeita e as interpretações dos juízes do TC sobre a CRP, o caminho que podemos trilhar é cada vez mais estreito e limitado. Não deixa de ser verdade que as decisões dos juízes do TC equlibram o jogo entre esquerda e direita que tenderia claramente a ser ganho pela última se fosse sobretudo a troika/UE a ditar as regras. Assim, a presença no Euro restringe de forma brutal o manancial de políticas possíveis à esquerda e os juízes do TC restringem de forma brutal o manancial de políticas possíveis à direita. Na guerra entre a esquerda e a direita, o centrão é o único vencedor possível. Pensando bem, talvez não fosse de esperar outra coisa como resultado do jogo democrático, contudo, perante isso, sobra-nos uma retórica política inflamada que antecipa visões políticas muito distintas, mas a distinção vai-se mesmo quedar pela retórica.