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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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Evento murcho

Protesto organizado pelo movimento Que Se Lixe a Troika não reuniu tantos manifestantes como em edições anteriores. Foi mesmo fraquinha (agora saem sempre prejudicados pelo termo de comparação). Mas se pensavam que bastava um OE impopular para levar centenas de milhares à rua, estavam muito enganados. E a banalização das manifestações acaba por tirar-lhes valor. O que também lhes tira valor é o desfile, com enorme destaque, de figuras como Catarina Martins, João Semedo, Fernando Rosas, Francisco Louçã (até parecia que a manif fora organizada pelo BE) e Arménio Carlos (este último num gesto inteligente que passa por não permitir ao «que se lixe a troika» afirmar-se como movimento protestativo concorrente e alternativo à CGTP). Enquanto o "movimento" tinha ares de apartidário e parecia resultado de uma sociedade civil inquieta, não faltava quem, descontente que está com a governação, a ele não se importasse de juntar; assim que aparecem os oportunistas a querer tomar a voz ao povo, pretendendo passar pelos seus legítimos representantes, a coisa baixa ao nível representativo dessa gente, reduzindo-se os potenciais participantes a uma pequena parte da população portuguesa. Diga-se, ainda, que outra boa que ouvi ontem para explicar o relativo fracasso da manifestação  foi a do «boicote das televisões». Esse argumento do boicote vale pouco e desmonta-se facilmente, mas leva-me a outro muito mais óbvio: quem convocou e gerou as condições para as grandes manifestações que ocorreram em Portugal foi sempre a comunicação social. Protesto convocado nas redes sociais, diziam. Convocado nas redes sociais uma ova. Quando a comunicação social não aceita fazer parte de corpo e alma da organização do evento, o evento murcha.

Ar puro (CXVI)

«Welcome to Tokyo.»

 

Air - Alone in Kyoto

«Can you keep a secret? I'm trying to organize a prison break. I'm looking for, like, an accomplice. We have to first get out of this bar, then the hotel, then the city, and then the country. Are you in or you out?»

 


My Bloody Valentine - Sometimes


«I just don't know what I'm supposed to be.»

 


Death in Vegas - Girls

 

«Let's never come here again because it would never be as much fun.»

 


The Jesus and Mary Chain - Just Like Honey

Brian Cowen

Aqui há dois meses, Brian Cowen, o primeiro-ministro irlandês que teve de chamar a troika para tirar a Irlanda do pântano, deu a sua primeira entrevista desde que abandonou o cargo. Claro que Cowen, logo depois de chamar a troika quando tal tinha e devia de acontecer, afastou-se da liderança do seu partido e abdicou de concorrer às legislativas de 2011, atitude que o sujeito pequenino que os portugueses tinham como PM não teve a honra e dignidade de imitar, mas, além disso, repare-se como Cowen marcou o seu regresso à intervenção pública com as seguintes frases: «Perhaps our plans for the country were too ambitious. Maybe we were trying to do more than we should and we weren’t making plans for a worst-case scenario.»; «I would like to say – because it’s important to do so, and I’ve said this before – I have a serious duty to accept my responsibility for what happened and I’m doing that.»; e, para terminar, «It’s important that this new government be successful – and that goes for any Irish government in the future – so that this burden on the State can be eased as quickly as possible.» Nada que se pareça com a palhaçada a que o nosso querido ex-PM que diz não sentir «nenhuma inclinação para voltar a depender do favor popular» nos sujeita.

O programa cautelar

A propósito disto. O primeiro passo é ver o que acontece com a Irlanda. Depois é ver o que o «programa cautelar» representará para Portugal. O facto da Irlanda ser pioneira dá-nos poder negocial ao que se soma o facto da troika não nos dever chumbar em nenhuma das suas avaliações. Contudo, o programa cautelar não devia ser um factor de instabilidade política, devia ser um seguro que, através dos mecanismos europeus entretanto criados para o efeito, permitiria a um país regressar de forma mais tranquila aos mercados no final de um programa de ajuda bem sucedido. A Irlanda está muito bem encaminhada para que assim seja; Portugal, infelizmente, não. Se o programa cautelar, nas condições associadas, representar algo que em pouco se diferencie do que foi o memorando, inclusive na exigência de que o PS se comprometa com medidas duras pré-estabelecidas, então bem podem chamar-lhe programa cautelar que a coisa não passará de um segundo resgate. Contudo, tenho dúvidas que a UE gostasse que o programa cautelar a Portugal provocasse eleições antecipadas e isso é outro factor que pode jogar a nosso favor. Mas, atenção, porque nisto parece residir um factor de confusão em Portugal: condicionalidade existia e existirá sempre, com ou sem memorando, com ou sem troika. Podemos deixar de ter uma troika a meter o bedelho e a exigir-nos que tomemos medida x ou medida y, mas continuaremos a estar sobre forte pressão para reduzir o défice e a dívida, atingindo as metas com que estamos comprometidos. Por exemplo, não deixaremos de estar obrigados, como estávamos antes da troika, a ter de apresentar à UE os famosos Programas de Estabilidade e Crescimento. Em suma, acaba a troika, mas podem voltar os PECs do Sócrates. Mas comprometer o PS com objectivos de redução do défice e da dívida nunca, em circunstância alguma, poderia ser motivo para eleições antecipadas. Afinal, não seria mais do que pedir ao PS que voltasse a reafirmar um compromisso que há muito assumiu e que tem reiteradamente vindo a assumir. Da última vez que o fez, foi com a aprovação da «regra de ouro».

Ausência de seriedade

O guião da reforma do Estado e todas as histórias que o envolvem é um hino à desorientação e descoordenação governamental. Além de mostrar que há quem não se canse de tratar o eleitorado como se de gente estúpida se tratasse: governantes sérios não apresentariam uma coisa apelidada de guião para a reforma do Estado quando já passamos o meio da legislatura e o penúltimo orçamento da mesma acaba de ser apresentado. Custa-me a acreditar que algumas pessoas do governo não se sintam incomodadas com esta novela.

Enviesamento ideológico

Uma aula da treta: porque o principal problema da CRP ou da interpretação que os juízes dela têm feito é o de que defende sobretudo a minoria de esquerda quando há uma maioria de direita no poder, mas raramente faz o seu contrário. Ou seja, a nossa prática constitucional tem complicado sobretudo a vida aos governos de direita e está-se borrifando para defender a direita quanto esta é minoritária. Como mecanismo de checks and balances é profundamente coxo. Só não percebe isto quem não o quer perceber.

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