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A Faculdade de Economia da Universidade Católica faz a «promoção obsessiva de um liberalismo económico radical» (em texto de Francisco Seixas da Costa a que cheguei via Rui Albuquerque). Permitam-me explicitar, em gráfico, o radicalismo português, não o da Católica:
O PCP e o Bloco estão contra a troca de dívida promovida pelo Governo durante o dia de hoje, que basicamente adiou a data para o pagamento de alguns empréstimos em troca de um juro superior para o credor. Ambos os partidos querem uma reestruturação boa da dívida, o que quer que isso seja (acho que é uma, milagrosa, em que nós ganhamos alguma coisa com o negócio e a outra parte não ganha nada, só perde). Deviam, então, estar agradecidos ao Governo por este negócio. Dado que as eleições estão marcadas para 2015, o PCP e o Bloco não só mantêm intacta a oportunidade de serem eles próprios a proceder a uma reestruturação boa da dívida, como podem incluir nessa reestruturação as dívidas agora renegociadas.
Mais de metade dos CTT vendidos fora do país. E mais dinheirinho que entra nos cofres do Estado para abater a dívida. E, felizmente, a coisa não passou despercebida na imprensa internacional.
Professores com cinco ou mais anos isentos da prova de acesso. Infelizmente, uma das coisas que mais falta faz ao sistema é precisamente correr com os que já têm alguns anos de serviço e não valem nada. Nunca valeram. A antiguidade é um posto por si só: não devia ser.
CGTP e UGT rejeitam aumento da idade da reforma. Também rejeito: de preferência, quero reformar-me o mais cedo possível a ganhar o máximo possível. O meu mal é que percebo de aritmética.
Católica entra no top 25 da Europa
O Papa Francisco, com esta Exortação Apostólica, veio novamente demonstrar, em parte, a que se deve o atraso dos países do sul europeu em relação aos seus parceiros do norte.
«Passos Coelho teve que mentir na campanha para ser eleito». Como, agora, ninguém repara na pressão que uns tolinhos tresloucados fazem sobre António José Seguro para seguir o mesmo caminho: ou o PS é «activo», entenda-se, vende ilusões aos portugueses, ou há quem fique muito desiludido com o actual secretário-geral do partido. Enfim, o mesmo de sempre: os políticos mentem porque os eleitores querem ouvir mentiras. Há uma fatia grande do eleitorado que excita-se com os comentadores que só dizem balelas na televisão e indigna-se com os que contam a verdade. Não se responsabilize só os políticos, portanto.