We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
Não consigo compreender como é que o governo demorou tanto tempo a tratar do processo que apanha-se agora na situação inadmissível de ter de fechar a coisa a fugir, por ajuste directo - ainda que aproveitando as bases do concurso internacional lançado anteriormente -, em cima das eleições. Tenho Sérgio Monteiro por um tipo muito competente, mas neste caso, à falta de outros dados, foi, no mínimo, imprudente. Esta justificação, no fundo, não abona muito a favor do próprio. Agora, ainda que fosse necessário avançar no imediato - por um mix de pressões de Bruxelas, que as há, e financeiras, que também as há -, não dá para ignorar que uma nuvem negra ficou a pairar sobre o caso. E todo e qualquer barulho sobre o mesmo acaba por ser facilmente justificado.
«Parece não haver dúvida que ao Governo interessa que a venda ocorra depois das eleições». Pelo contrário, se o melhor lado deste governo de Passos Coelho voltar a manifestar-se - e há sinais nesse sentido -, o governo nada fará para travar a venda antes das eleições, antes pelo contrário. Existirão perdas? Sim, suportadas pelo fundo de resolução. Mas ou bem que se acredita na virtude do modelo de resolução escolhido - que atira as perdas para o sector bancário (entenda-se, igualmente: a coisa vai ser paga pelos clientes dos bancos) -, ou então o Governo estaria a dar razão aos que querem confundir perdas para o fundo de resolução com perdas para o contribuinte. Carlos Costa que venda o banco e deixe aparecer um novo player, plenamente capacitado, no mercado.
É óbvio para qualquer pessoa com dois dedos de testa que Rangel referia-se à instrumentalização que o PS fez da justiça. É igualmente óbvio que Sócrates, até pelas histórias agora conhecidas, era gajo para instrumentalizar a justiça. Essa evidente instrumentalização da justiça ficou personificava pelas figuras sinistras de Pinto Monteiro e Cândida Almeida. Instrumentalização que contou com o silêncio cúmplice de todo o PS, inclusive do ex-ministro da justiça e número dois socrático, António Costa. O PS, invés de estar com lágrimas de crocodilo em relação às declarações de Rangel, devia antes fazer mea culpa sobre esse seu passado recente e demarcar-se da governação socrática. Coisa que não só ainda não fez, como Costa e seus apaniguados, nunca nos esqueçamos, vinham preparados para recuperá-la em forma de elogio, provavelmente a tempo de lançarem Sócrates para as presidenciais. A lata desta malta é tal que João Galamba, sempre muito activo na frente demagógica, até veio falar no PSD como o «partido dos banqueiros», esquecendo, como Rangel também fez questão de sublinhar, a ligação do seu partido a Salgado e as salganhadas verificadas em várias empresas nacionais no seguimento disso mesmo. Enfim, a malta sem vergonha que suporta o PS bem pode vir com Tecnoformas, submarinos e quejandos, que essa realidade triste do nosso passado não apagam. De resto, em qualquer sociedade séria, o que se passou com Sócrates seria motivo para amplo debate, ponderação e reflexão, no sentido de evitar que tal voltasse a suceder. Nunca este silêncio podre para onde muitos gostam de atirar o caso socrático. Por isso mesmo, obrigado Paulo Rangel. Alguma malta ficou incomodada? É normal, a verdade dói.
A máquina fiscal está superagressiva. Núncio está on fire para garantir, entre outras coisas, que a perspectiva de reposição da sobretaxa seja forte, o que dará um belo golpe propagandístico eleitoral para as forças governamentais. A questão é: a que preço? Pois...
Sim, porque isto, dirão os inteligentes, não é cinema: Ó Evaristo, “O Pátio das Cantigas” é o filme português mais visto de sempre. O que tem matado o cinema português são os filmes que ninguém vê. Ainda que os agentes do sector, perante a contínua e permanente ausência de público, nunca se tenham queixado da morte do sector. Desde que recebessem o deles sem preocupações de maior, o "cinema" estaria vivo.