We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
É bom lembrar o custo da "ajuda" à Grécia: «Uma das consequências do que se está a passar com a Grécia é que a Grécia se tornou um protetorado europeu». A Europa não tem dado benefícios à Grécia, mas meros balões de oxigénio a um país sem qualquer outra saída que perdeu autonomia. E é isso que o ministro das finanças alemão, mas também o ministro das finanças do governo do senhor Hollande, vieram recordar hoje: quando Portugal estiver em situação «chocante» igual à da Grécia, entalado e sem saída, pois que procuremos os "benefícios" da Europa, entretanto, não pensemos muito nisso que nem nos faz bem.
Quando o Carlos diz: «o que há uma semana era bom e motivo de regozijo, hoje é mau», eu diria assim: o que há uma semana havia expectativa de que nós também beneficiássemos, agora não há. De resto, se nos fosse dada possibilidade e existisse abertura para isso, por mim era vir já uma renegociação da nossa dívida: só que isto depende muito mais do que os outros estão dispostos a fazer por nós do que da nossa vontade. E, quando até a Irlanda aceita essas regras do jogo, para nós tem de ser assunto arrumado, porque os custos de andar a pedinchar pelo que foi dado á Grécia dispararam fortemente (o que os ministros das finanças da Alemanha e da França vieram dizer muito claramente foi: peçam-nos agora o mesmo pacote que foi dado à Grécia e nós imediamente vos atiramos para a situação de protetorado em que esta se encontra). Resta-nos a certeza de que chegando a uma situação em tudo igual à da Grécia teremos igual "ajuda". E isso da agenda ideológica tem muito que se lhe diga: eu estava disposto a testar isso, colocando o Partido Socialista no poder imediatamente. Como parece que tal não vai acontecer, quer porque Passos não se quer demitir, quer porque Seguro também não está com vontade alguma de chegar ao poder imediatamente, fica apenas a minha convicção de que, com qualquer outra agenda, o PS faria, mais coisa menos coisa, o mesmo que este Governo está a fazer. Porque o problema essencial, neste momento, não é desta ou daquela ideologia, é mesmo de falta de cheta. De tal forma assim é, que estes que agora estão no poder, contrariando tudo o que prometeram, viram-se obrigados ao mais brutal aumento de impostos de que há memória neste país. O que tem de ser tem muita força.