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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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Ainda mais fundo

«Só as empresas privadas podem manejar estas alavancas e por isso o crescimento económico no país, a recuperação económica está hoje totalmente na mão dos empresários privados», enfatizou, salientando que apesar do Estado não ter meios para provocar estímulos financeiros expansionistas, pode e deve criar um ambiente favorável ao desenvolvimento da iniciativa privada. Tudo muito bonito, tudo muito verdadeiro. Mas palavras leva-as o vento, explicar com exemplos concretos o que se entende por «ambiente favorável ao desenvolvimento da iniciativa privada» é que está quieto. Contudo, vejamos, não é preciso ir muito longe (esqueçamos o funcionamento da justiça e outras coisas tais): o Estado não tem dinheiro para políticas expansionistas e a iniciativa privada é que tem de pôr o país a crescer, mas que empreendedor terá interesse em iniciar a sua actividade em Portugal quando tem como perspectiva ter no Estado um obstáculo que não lhe permitirá ficar com a maior parte do fruto do seu trabalho, da sua visão? 1) O Estado não tem dinheiro; 2) logo, o privado que invista do seu dinheiro; 3) se o investimento gerar resultados positivos, o Estado desesperado por dinheiro vai apoderar-se de boa parte do dinheiro gerado pelo privado; 4) não é preciso ser um génio para perceber que isto não é «um ambiente favorável ao desenvolvimento da iniciativa privada; 5) pelo contrário, é propiciador de uma verdadeira espiral recessiva. O que é preciso? É preciso que o Estado gaste menos para deixar de ir ao bolso do sector privado, trabalhadores incluídos. Mas falar é fácil, bem sei: No primeiro mês do ano, a despesa com subsídios de desemprego ascendeu a 255,9 milhões de euros, mais 33% que no ano anterior, e um valor equivalente a 9,5% da dotação inscrita no Orçamento para este ano. A somar a isto, note-se que em Portugal, além do Tribunal Constitucional com as suas decisões em pouco ajudar, uma larga franja da sociedade contínua a sonhar com «políticas expansionistas», isto é, mais despesa, maior necessidade de dinheiro para o Estado. Sonham com o impossível. Garantido é que o monstro está fora de controlo; cresceu de tal maneira que agora não há forma de domá-lo. São muitos os que alimentam o monstro, mas são ainda mais os que se alimentam dele. Pior, cada vez menos os que o alimentam, cada vez mais os que se alimentam dele. Nesta crise, o Estado é empecilho insuportável para muitos, mas é bóia de salvação para muitos mais. E se a economia está à beira de bloquear, a política bloqueou há muito. Não há um único político que tenha ideias novas para pôr o país a crescer e já são demasiados os que se atrevem a sugerir o retorno às velhas ideias do passado que nos trouxeram até este ponto. Pela evidente insustentabilidade disto tudo, temo que estejamos muito longe de ter batido no fundo.

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