Um que não quer triturar o Gaspar
O Governador do Banco de Portugal (que, como Gaspar, goza de prestígio na Europa): Carlos Costa considera que o melhor indicador para avaliar o desempenho do ministro das Finanças é a evolução do défice primário estrutural, porque desconta parte dos impactos que não são controláveis pelo Governo. O saldo estrutural primário passou de um défice de 6% do PIB em 2010 para um excedente de 0,2% em 2012. “É um grande ajustamento”, realça o governador. Contudo, para não ir mais longe, a economista Constança Cunha & Sá muito provavelmente discordará desta análise. Enfim, Gaspar, de facto, não terá feito tudo o que devia e podia ao nível da consolidação orçamental, mas que tem sido muito melhor do que a maioria dos ministros das finanças que o antecederam, tem.