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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

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Política do futebol

Já tinha dado uma achega sobre o tema aqui. E bem sei que alguns dirão que não há pachorra para futebol. Mas não, não é apenas futebol. Tenho poucas dúvidas que Joseph Blatter atreveu-se a gozar com Ronaldo da forma como o fez porque, em parte, este é português. Da mesma forma que Mourinho tem razão quando diz que os espanhóis detestam os portugueses. E para não ficar por Ronaldo, lembro-me bem como Figo, um jogador extraordinário, foi desprezado no Barcelona e teve durante anos a fio um qualquer craque brasileiro mais valorizado pelo clube e os adeptos do que ele. Também por isso, gostei quando abandonou o clube catalão da forma como o fez. Todas as culturas têm defeitos e virtudes, mas se há coisa que valorizo nos anglo-saxões é a capacidade de reconhecerem o mérito a quem o tem, sem tretas. Traço característico e fundamental de uma sociedade capitalista funcional. Horta Osório, sendo certo que começou num banco espanhol - o Santander -, duvido que pudesse ter posição e estatuto semelhante em Espanha ao que tem em Inglaterra. Seria rejeitado pela elite espanhola que lhe faria a vida negra. Felizmente para Ronaldo, jogador que alguns portugueses, por vezes, parecem não gostar pelo simples facto de ser português (não ignoro que há quem o idolatre excessivamente pelo mesmo motivo), pondo com isso em evidência um traço cultural português, ao mesmo tempo que ele propriamente dito aparenta ser tão pouco português, ao assumir com coragem e convicção o desejo de ser o melhor do mundo, teve há poucos dias o melhor dos elogios: Alex Ferguson, reconhecidamente um dos melhores treinadores mundiais, que percebe de futebol como nenhum político de gabinete chamado Blatter alguma vez perceberá - afinal, no caso deste último, falamos do homem que pressionou a máfia organização que dirige no sentido de escolher o Qatar como organizador de um campeonato do mundo -, disse que Ronaldo foi o «maior talento que treinou». Coisa pouca? Talvez, mas o elogio vem do homem que treinou jogadores como Ruud Van Nistelrooy, Roy Keane, Paul Scholes, Wayne Rooney, Ryan Giggs, Eric Cantona e David Beckham. E agora, a Ronaldo, demonstrando a razão de Ferguson, só resta continuar a responder a Blatter dentro das quatro linhas, por exemplo, ajudando Portugal a marcar presença no Mundial do Brasil, eliminando a Suécia do, segundo nos contam, terrível Ibrahimovic. Não sei porquê, mas se fosse sueco é que sabia bem quem temer. E, tal como Ronaldo, só temia que nos tivesse calhado a França. E não seria pelos Riberys ou Benzemas, mas antes pelos Blatters e Platinis. A República da Irlanda, país com a nossa dimensão e ainda menor influência política no mundo do futebol, saberia explicar facilmente aquilo a que me refiro:

 

 

Incidente da "Mão da Gália"

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