Novas da frente equitativa
Todos os estabelecimentos de ensino superior são bons. Todos os estabelecimentos de ensino superior são igualmente bons. Enfim, a verdade é que há uma série de cursos da treta em Portugal. E a distinção não é exlusivamente feita entre o curso X e o curso Y, mas também entre o curso X na faculdade A e o mesmo curso X na faculdade Z. Neste último caso, pode mesmo existir diferenças consideráveis entre a qualidade de um e de outro curso. Só um tonto é que ignora essa realidade. A maior parte dos alunos (e os seus pais) não ignoram certamente, ou não existisse uma tendência evidente de quem tem as melhores notas no secundário para escolher preferencialmente certos e determinados estabelecimentos de ensino. Da mesma forma que há empregadores privados que, precisando de contratar gente com o curso X e existindo faculdades de A a Z a leccioná-lo, limitam a sua análise de CVs a quem se licenciou exclusivamente na faculdade A e B. O Estado, como grande empregador que é, devia seguir as melhores práticas de recursos humanos que existem nas grandes empresas privadas. Infelizmente, ainda está muito longe de o ter feito. E a verdade é que nunca o fará.