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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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Formatar Portugal

A lei eleitoral e a interpretação que dela passaram a fazer levou a que nas últimas semanas, em plena campanha autárquica, os temas nacionais tenham tido mais relevância que os temas locais. A predominância de temas nacionais facilitou a agenda e estratégia de quem queria fazer da penalização do Governo nacional o mote da campanha autárquica. Nesse sentido, ontem, no anacrónico dia de reflexão - uma estupidez que devia acabar -, a campanha não esteve propriamente suspensa. Mas as leis têm destas coisas: quando se restringem demasiado a aspectos formais e ignoram os efeitos práticos, provocam situações verdadeiramente absurdas. E não se esqueçam que a mesma lei que permite que no dia de reflexão se faça do segundo resgate tema do dia, é a lei que, no entender das cabecinhas pensantes da CNE, proíbe o PM de dar uma entrevista na televisão por culpa do formato adoptado. Algumas cabeças pensantes do reino é que deviam ser formatadas.

Noite eleitoral

Por aqui, amanhã, não existirá campanha. Não por respeitinho à CNE, mas tão só porque, de livre e espontânea vontade, há muito que o sábado é dedicado a temas onde a política pura e dura não entra. Portanto, só voltarei a falar de política no dia das eleições propriamente dito. E, nesse dia, assunto não faltará. Antes disso e para fechar este último dia de campanha, deixem-me que vos diga que já vi muita coisa desta feita por maus actores políticos, mas neste caso, apesar do timing suspeito, tudo me parece genuíno. E apesar de apelar sempre ao recurso à razão na análise da situação política e económica do país, a política também alimenta e alimenta-se de emoções e estas influenciam a nossa maneira de olhar para este ou aquele candidato, esta ou aquela política. Não há volta a dar. E nisso não sou diferente, nem tenciono ser. Dito isto, muito será dito sobre vencedores e vencidos no dia 29 de Setembro, mas se me querem proporcionar uma noite verdadeiramente alegre, peço ao eleitorado de cada uma das localidades respectivas que faça o favor de incluir nos vencidos, por não gostar de oportunistas políticos, Basílio Horta em Sintra e Abreu Amorim/Guilherme Aguiar em Gaia e, por não gostar de despesistas e governantes que fazem da dívida deixada aos outros a sua forma de actuação, Filipe Menezes no Porto; por outro lado, no rol de vencedores, gostava de ter Ricardo Rio em Braga, por pôr ponto final definitivo no mesquitismo que, enquanto forma de actuação política, só encontra paralelo no jardinismo e no menezismo; e, por fim, Rui Moreira no Porto. A derrota de Menezes, se fosse à custa de um Pizarro, não teria metade do sabor que conto experienciar no próximo domingo.

É preciso explicações, calem os explicadores

«O governo que deixe de falar em convergências e venha explicar porque é que o sistema está em risco. Como é possível tomar uma medida destas sem uma explicação?». O ilustre comentador terá dito isto perante a mesma Judite de Sousa que, segunda-feira sim, segunda-feira não, leva com Medina Carreira a explicar de forma muito simples - o que faz há anos - porquê que as pensões estão em risco. Nesta altura, só alguém muito distraido é que não sabe porquê que o Governo quer avançar com cortes nas pensões (nomeadamente nas do sector público, que tinham um regime sobremaneira mais favorável). O problema não é de explicação, é de impopularidade da medida, pois como se sabe sempre que alguém passa a receber menos do orçamento de Estado acha sempre que tal não tem explicação. Aliás, que o problema não está na explicação é muito claro quando Marcelo pede que «façam desaparecer Maduro e Rosalino que não se perde nada». Estamos a falar precisamente das duas pessoas do Governo que não se têm cansado de explicar porquê que é preciso cortar nas pensões, bem como a forma como tentarão fazê-lo. Enfim, o que Marcelo queria era que o Governo se relegasse para a posição que Seguro aqui há uns dias andava a dizer que seria a posição adoptada: a de esconder o que pretende tentar fazer, pelo menos, até as autárquicas passarem.

 

Nota: sou informado que desta vez não foi Judite de Sousa que conduziu o comentário semanal. Fica o registo.

Só para tornar a lembrar

O tema é tão absurdo que vale a pena insistir nele: Aquilo que os espectadores poderão ver nos ecrãs, nas próximas três semanas, serão apenas os líderes partidários a comentar ou a discursar, ainda que em acções de campanha dos seus candidatos autárquicos, unicamente sobre temas com impacto nacional como o desemprego, a troika ou as rescisões na função pública. Durante a campanha das autárquicas, nas televisões, vamos ter campanha de legislativas. Em vez disto, preferia que as televisões pura e simplesmente ignorassem os líderes partidários. Como não o fazem e torna-se penoso assistir a discursos retóricos vazios para mero preenchimento de um espaço que devia ser preenchido por outros, nos últimos dias tenho optado por fugir dos noticiários televisivos.

Política de rancor

«Naturalmente discordo desta situação e acho que a maior parte dos portugueses discordará». Muita da palhaçada em que se tornou a lei da limitação de mandatos deveu-se a uma única pessoa: Luís Filipe Menezes. Isso foi muito claro, sobretudo, num grupinho do PSD que vai de Rio a Rangel. Sem um grupinho de lóbi do PSD a fazer pressão para a "clarificação" da lei, onde incluía-se, pasme-se, o próprio redactor da lei pelo partido - não por acaso, citado no voto de vencida da juíza Maria João Antunes, a única a votar contra a decisão adoptada pelo TC -, o assunto não teria tido o peso que teve. Estas lutas na lama de facções no PSD que levam Ferreira Leite, nos dias que correm, a adoptar o discurso de João Galamba, não são novidade, mas nem por isso deixam de causar impressão quando, por exemplo, fica por demais evidente que a senhora já referenciada consegue ser mais convicta a bater no actual Governo do que o foi a bater no do engenheiro Sócrates com o qual até disputou umas eleições. Estas lutas na lama dão belos momentos de entretenimento, credibilização da política é que nada. É a substituição da política da verdade pela política do rancor e da vingança. A Menezes, que se candidata pela primeira vez ao Porto, quiseram-no travar na secretaria. Já por mim, que também não gosto dele e acho que o Porto ficaria muito melhor servido com Rui Moreira, um independente que não é falso, se bem que também goste dos «falsos independentes», no que representam de maior e bem-vinda fragilidade das direcções partidárias, faço notar que agora cabe aos portugueses do Porto, os únicos aos quais a questão específica interessa directamente, provarem que Rio tem razão. É que a decisão do TC não elegeu Menezes e o voto do povo, o mesmo que até agora tem votado e sido governado por Rio, ainda é a melhor forma para de tempos a tempos sabermos o que o povo realmente pensa e não o que Rio gostaria que pensasse.

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