A Europa. O centro do mundo. As Lajes.
Entretanto, o vídeo mais visto de sempre no youtube é de um coreano. Um sinal apenas.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Entretanto, o vídeo mais visto de sempre no youtube é de um coreano. Um sinal apenas.
A ganância habita no coração dos homens. Não há sistema político que altere isso.
Boas novas que nos chegam no domínio das relações luso-chinesas: quer as exportações para a China cresceram 67,9%, quer os chineses andam a investir em Portugal. Relacionado com isto, reparem qual o ministro neste Governo que anuncia os investimentos estrangeiros geradores de emprego: Paulo Portas. O líder centrista sabe-a toda. Mas muito mais importante do que estas questões de visibilidade serão os resultados obtidos e nesse ponto acho que foi uma boa decisão entregar a tutela da AICEP ao actual ministro dos negócios estrangeiros. Que a «diplomacia económica» corra pelo melhor. O país agradece!
Ganhou quem ofereceu mais e, além disso, parece-me uma óptima decisão estratégica a de abrir a nossa economia ao capital chinês. Pedro Guerreiro faz o resumo do negócio: «O capital foi mais importante que os lóbis brasileiro e alemão». António Costa converge: «Pedro Passos Coelho pôs o racional económico à frente dos interesses (leia-se pressões) políticos e isso é o melhor cartão de visita para um governo e um País que precisa de investimento estrangeiro como nunca precisou na sua história recente». Resta a ironia de concluirmos a privatização de uma empresa portuguesa com a venda a uma empresa controlada pelo Estado comunista chinês. Mas quanto a isso permitam-me ser pragmático: se é na China que está o dinheiro, venha ele.
Teixeira dos Santos foi a Pequim pedir ajuda financeira ao governo chinês. Andou de mão estendida a ver se deixavam cair alguma moedinha e terá sido bem sucedido. O governo chinês "acredita no esforço português para consolidar as contas públicas e recuperar o crescimento económico", diz-nos o ministro desesperado. Quando os chineses cobrarem-nos o favor, logo veremos aquilo em que os chineses acreditam.