We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
3. O PS faz um cenário macro que tira proveito absoluto da consolidação orçamental que este governo levou adiante durante estes anos de gestão pós-bancarrota Sócrates e depois ainda vem mostrar indignação quando os outros fazem por recordar que o que pode ser oferecido no futuro imediato só pode ser consequência directa do sucesso da sua política orçamental?
Confirmando-se as notícias recentes, o Syriza prepara-se para aumentar brutalmente as contribuições para a segurança social na Grécia, mas o PS promete baixá-las em Portugal. E ainda há quem se irrite com o slogan governamental de que «Portugal não é a Grécia».
A Comissão Europeia e o Conselho das Finanças Públicas pronunciaram-se recentemente sobre a estratégia orçamental do Governo português, tendo ambas as instituições demonstrado dúvidas sobre a possibilidade do país alcançar os objectivos previstos. É uma pena, se tivesse sido o cenário macro do PS a estar em análise o resultado teria sido radicalmente diferente. O problema é que o nosso Governo é demasiado optimista.
Aumentos da despesa e diminuição de receitas certos, compensados em boa parte por receitas incertas, em muito dependentes de uma melhoria expressiva da actividade económica (maior crescimento e muito menor desemprego). O excel do PS é bem mais optimista que o excel do actual Governo. E, tal como o excel do actual Governo falhou, o do PS também vai falhar. Mas eles sabem disso.
O PS, no seu "cenário macroeconómico", estima para o final de 2016 um défice de 3%. O mínimo que se pode cumprir sem estar em procedimento por défice excessivo. Sobre a forma como as contas do PS estão marteladas ao limite e são irresponsáveis, estamos conversados.
É para «pensar à grande» que o PS quer o investimento público. E o dinheiro para esse investimento virá de onde? Das pensões não virá pois o PS não as vai cortar e ainda promete aumentar o complemento solidário para idosos. Dos gastos com pessoal do Estado também não virá porque o PS quer repor os salários na função pública a um ritmo superior aos do Governo. E com isto estamos conversados sobre as duas maiores rubricas do OE. Então, virá de onde, do aumento da carga fiscal? Mesmo ai o PS sugere que quer baixar o IVA da restauração. De onde virá o dinheiro para o investimento público? É mistério, mas Costa promete que tem um cenário macroeconómico que faz milagres. Paleio político na vanguarda da ficção nacional. Ou, traduzido por miúdos, «pensar á grande». Não é preciso ser bruxo para saber como onde é que isto acaba.
A propósito do Programa de Estabilidade e Crescimento, onde o Governo também já em campanha eleitoral a todo o gás, mas ainda preocupado com a matemática, chega a prever um corte de 600 milhões nas pensões sem explicitar como chegaria lá, vou registando tudo o que a malta que é do PS ou que torce por este, uns mais tontos, outros apenas demagogos, vão dizendo/escrevendo sobre o assunto. Depois das legislativas e se o PS formar Governo, tendo de elaborar o orçamento de Estado para 2016 no imediato, voltamos a falar.