We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
Se temos um ministro da economia e do emprego, porquê que esta recém-criada comissão de duvidosa utilidade ficou nas mãos do ministro adjunto e dos assuntos parlamentares? Entretanto, diga-se que o PS pediu e a JSD, liderada pelo melhor líder jovem do mundo, já tem 35 medidas prontas para apresentar ao ministro Relvas. Tenham medo, muito medo!
Portugal é uma pequena economia aberta que pertence simultaneamente à UE e à zona Euro. Não somos, nem julgo que queiramos ser, uma Coreia do Norte. Olha-se para os períodos de maior crescimento económico português nos últimos cem anos e percebemos que estão associados a dois momentos de abertura da economia portuguesa ao exterior: em primeiro lugar a adesão à EFTA, em segundo a adesão à então CEE. Desde então a globalização aprofundou-se e o mercado global ficou mais competitivo e mais exigente? Certamente. Mas não estavam à espera que tudo fosse um mar de rosas, pois não? Nem estarão certamente à espera que invertamos o processo de abertura da economia ao exterior: seria um passo trágico, rumo a uma sociedade muito mais pobre. Ora, sendo assim, jogar no mercado global obriga-nos a aceitar as regras impostas pelos jogadores das grandes ligas. Isto se queremos vencer alguma coisa, claro está. Eu compreendo que certos sectores políticos detestem as actuais regras e lutem para vê-las alteradas: faz parte do processo. O que eu não suporto, não suporto mesmo, é que às tantas há quem se esqueça que o mundo é o que é e não o que nas cabecinhas deles devia ser. Fecham-se zonas francas da Madeira e quem lá operava vai para o Luxemburgo e para as Caimão. Passa-se a ideia de um regime fiscal instável e as empresas vão para a Holanda. Não gostam? Mas não querem emprego e crescimento económico? Então percebam as linhas com que nos cosemos.