We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
The show must go on. E olhando para as audiências de domingo à noite, é caso para o professor perguntar: e o grande cromo sou eu? «Ganda nóia», responderia o outro.
Tem razão João Távora sobre o fenómeno Marcelo. Relacionado com o tema, ainda há uma semana as alcoviteiras socráticas do twitter - entenda-se: na sua devida escala, não falta quem queira fazer no pequeno palco do twitter o que Marcelo faz no grande palco da TVI - punham em causa a credibilidade do comentador da estação de Queluz. Hoje, deliciavam-se com os pormenores de Marcelo sobre o affair RTP como se fossem a coisa mais credível do mundo, excepção feita à referência a esta história que muito as irritou. Há um método na forma de fazer comentário do professor Marcelo. Um método bem sucedido.
Marcelo, na TVI, a comentar as presidenciais é delicioso. Primeiro, António Costa lançou um livro para lançar a candidatura a Lisboa. Depois, António Costa está lançado para ser candidato a líder do PS e a primeiro-ministro. Por fim lá refere que António Costa poderá estar igualmente interessado em ser candidato a Presidente da República. E continua Marcelo: nas legislativas, com data marcada para 2015, o PS já terá de ter um candidato presidencial definido, que ora pode ser Guterres, ora pode ser, é obrigado a reconhecer embora (digo eu) não o deseje, Costa. E à direita? Fala ao de leve em Santana, que (digo eu) não é grande ameaça, e depois não diz porque não pode dizer que a escolha à direita será entre ele, Marcelo, e Durão Barroso, que não tem direito a uma única referência. Mas o PSD lá terá também de saber fazer a sua escolha que está mais do que visto que na opinião de Marcelo só pode passar por ele.
Pode-se acreditar no ministro das Finanças? Pergunta um concorrente da Casa dos Segredos na entrevista de Teresa Guilherme. Enfim, se o Governo recuar nos cortes por motivo de folga orçamental, Vítor Gaspar deve demitir-se de imediato. Contudo, a interpretação que alguns fazem das palavras de Relvas parece-me claramente abusiva. Até porque, a confirmar-se, não devia ser só Gaspar a demitir-se, o Governo merecia vir todo abaixo.
Marcelo Rebelo de Sousa tem feito sobressair emalguns o Rui Gomes da Silva que têm dentro deles. É bom sinal: quando era ministro, o agora vice-presidente do Benfica queixou-se de Marcelo e pouco depois perdeu as eleições.