We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
O mercado interno: 10 milhões de consumidores [e a mirrar]. O mercado externo: 7190 milhões de consumidores [e em expansão]. Uma das histórias de que mais gosto é aquela em que nos é explicado que se os consumidores portugueses passarem a comprar menos do que compravam, as empresas portuguesas não terão a quem vender os seus produtos.
O mundo pode continuar a ter muitos defeitos, mas não há na história da humanidade nenhum outro período tão bom como o actual. Em praticamente tudo: ausência de guerras significativas; redução da pobreza e melhoria generalizada das condições de vida; aumento da liberdade; redução das distâncias; e maior compreensão do outro. Não me peçam para argumentar muito mais do que isto que é verão e estou sem tempo. Mas, mesmo ficando pelo caso português de crise aguda generalizada, o que tende a enevoar as perspectivas de cada um sobre o que será o futuro, estou convicto que daqui a trinta anos, ao olharmos para trás, não mais veremos do que uma crise transitória seguida por novo período de progresso. E o mundo, assim espero, será um lugar ainda melhor do que o que hoje conhecemos. E o de hoje, insisto, já é o melhor mundo que a humanidade alguma vez conheceu e concebeu. Este é um post banal, bem sei, mas é da natureza humana recordar com nostalgia o passado e vir com a lengalenga de que no seu tempo é que era. Não, neste tempo é que é. Nunca é demais lembrar isso.
Daqui. A explicação para estas coisas é sempre complexa e implica a análise de muitas variáveis, mas quanto do gráfico acima exposto pode ser explicado simplesmente pelo aprofundar da globalização?
Felizmente o Nuno Teles não viu as restantes linhas, aquelas que acrescentam no curriculum de João Moreira Rato o doutoramento na Universidade de Chicago - um chicago boy, meu Deus! - e passagem pelo falido Lehman Brothers. Mas enquanto o mundo não mudar radicalmente - e não me parece que uma revolução institucional esteja a caminho -, lamento desapontar o Nuno Teles, mas nesse tipo de instituições encontram-se alguns dos melhores recursos humanos com que este país pode contar para o tirar do atoleiro onde está metido. Gente com experiência no mundo tal como ele é e não no mundo como algunsgostariam que fosse. Entretanto, o ministro das finanças também mostra saber onde estão algumas das pessoas que contam.
No dia em que todos os arguidos do caso Portucale são absolvidos e em que um ex-investigador da PJ é constituído arguido por suspeita de ter fabricado uma história para prejudicar outra pessoa, lembrei-me de ir dar uma vista de olhos à Gallup World Poll sobre a confiança dos povos no seu sistema judicial. Pois bem, segundo este inquérito, cujos últimos dados dizem respeito a 2011, só 20% dos portugueses diziam confiar no seu sistema judicial, um valor que contrastava com os 76% na Noruega e os 84% na Dinamarca, os dois países com melhor «score» entre os europeus. Na Europa estamos ao nível de uma Lituânia, Bulgária e Ucrânia. Pior do que isso, assim por alto, só consegui descortinar três países em todo o mundo onde a percentagem de inquiridos que dizia confiar no seu sistema judicial era menor do que a nossa: o Afeganistão com 19%, o Peru com 17% e o Haiti com 16%. Vale o que vale.