We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
Granadeiro, defensor dos interesses portugueses, acabadinho de participar num grande evento, afirmou hoje a propósito desta decisão do banco público que «há pessoas e instituições que estão a desistir de Portugal». Faltou-lhe acrescentar Telecom, Portugal Telecom. A CGD está a "desistir" da Portugal Telecom que entretanto vai fundir-se com a Oi, sendo que a nova empresa precisará de investir com alguma força no mercado brasileiro. Enfim, o mal desta gente sempre foi achar que Portugal confundia-se com eles e as empresas que gerem: os nossos «campeões nacionais» deviam absorver muitos dos parcos recursos públicos de que o país dispõe e o Estado devia dar-lhes abrigo e conforto. Acabar com isso é uma reforma do Estado.
Para além disso, deixem ver se entendo: é possível, legalmente (quem terá elaborado as leis que nos regem?), a PT distribuir dividendos pelos seus accionistas e pagar menos imposto por isso. Portanto, o senhor ministro vem insurgir-se contra uma boa prática de gestão que está a coberto da lei? O senhor ministro pretende que os gestores da PT maximizem a receita fiscal do Estado português, invés de maximizarem o benefício dos accionistas que lhes pagam os salários? Não tarda estaremos a adoptar soluções chávistas para lidar com a economia. Enfim, de certo modo, a PT nunca foi propriamente uma empresa privada e é certo que se o menino de oiro, também conhecido por Rui Pedro Soares, ainda lá estivesse as opções da empresa seriam outras. É que com o amigo de Sócrates a receber o seu, a reputação e a moral da empresa nunca estiveram em causa.