Sem poupança, não há investimento
Mas, salientou, também os "factores culturais são decisivos", remetendo depois para Max Weber, recordando que o sociólogo destacava, no início do século XX "a importância da ética protestante, que favorecia um comportamento austero e frugal, isto é, propício à poupança, no desenvolvimento do capitalismo". Consumo das famílias portuguesas é superior a 60%, e está dez pontos percentuais acima da média europeia. Foi bom viver à custa das poupanças dos outros, não foi? Se ao menos tivéssemos aproveitado para fazer bons investimentos.