We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
Grécia, Espanha e Portugal. E a Irlanda? Já está em fase de crescimento económico. Moderado e frágil, mas, ainda assim, crescimento. Quem diria? Mas, mais importante, porque será?
Adenda: porque há imagens que valem mais do que mil palavras, aqui fica o quadro com as previsões do FMI para o crescimento económico de um dado conjunto de países (em %):
O tratamento diferenciado de que a Espanha parece estar prestes de vir a beneficiar no que respeita ao resgate dos parceiros europeus aos países em dificuldades é inadmissível. Portugal, Grécia e Irlanda, sobretudo esta última, têm muito que reclamar.
Há uma troika intervencionada pela troika: Grécia, Irlanda e Portugal. Destes três países, Portugal foi o último a recorrer ao auxílio das instituições internacionais. Dito isto, porquê que entre os meios de comunicação social portugueses refere-se muito o que se passa na Grécia e são tão poucas as referências ao que se passa na Irlanda? Não é que esta última esteja livre de perigo, isso nem uma Alemanha estará, mas esta notícia devia levar-nos a alguma ponderação sobre o caminho que Portugal trilhou e deve trilhar.
Para marcar o dia do anúncio de Bagão Félix como o mais recente conselheiro de Estado, um artigo do próprio que merece ser lido. Ontem, na SIC N, passava um documentário sobre a crise irlandesa onde Brian Lenihan, o ministro das finanças do Governo entretanto substituído, dizia, com ar abatido, que o seu partido tinha cometido muitos erros e adoptado políticas erradas. Não ouvi, nem conto ouvir, coisa igual a Teixeira dos Santos. Pelos piores motivos.
Eduardo Pitta identifica o Fine Gael - vencedor das eleições irlandesas que ocorreram recentemente - como um partido de centro-esquerda. Curioso, porque achava que aquilo era uma espécie de CDS/PP irlandês - até a cor do partido é o azul -, sendo mesmo membro fundador do Partido Popular Europeu, do qual PSD e CDS/PP também constam como membros. Mas o Fine Gael é de centro-esquerda... está bem observado, parece que Eduardo Pitta partilha a opinião de muitos portugueses de que na Assembleia da República os partidos representados ocupam o espaço ideológico que vai da extrema-esquerda ao centro-esquerda.