We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
No dia em que Francisco Assis, um dos rostos visíveis da ala moderada do PS, aparece na primeira página do Expresso a afirmar que não vota em Nóvoa, uma sondagem que é reveladora de como a direita está extraordinariamente bem colocada para ganhar as próximas presidenciais. Depois de um governo de direita que, avaliando pela opinião de muitos analistas, fez mais mal ao país do que bem, e de um presidente da República eleito com o apoio da direita que, segundo os mesmos analistas, só diz asneiras, não deixa de ser extraordinário.
Para seu contragosto, não pode fazer ao Governo do país o que fez à liderança do seu próprio partido. Este Costa está a sair um caso sério de chico-esperto que só engana parvos. Isto de achar que bastava comparecer que estendia-se o tapete e o messias Costa era o rei desta cena toda tem alguma graça, mas não passa disso, de uma piadola. De resto, o próprio já percebeu que, contrariamente ao que poderá ter pensado, não basta fazer-se de morto para ganhar eleições, por isso também desatou a disparar em todas as direcções, fazendo recordar Seguro na fase em que sentiu a sua liderança em risco (nota: e a malta que criticava o Seguro agora anda tão calada).
Esta era a sodangem mais recente para a Madeira. Comparar com o resultado final, onde a coligação em que o PS se inseria obteve uma votação muito menor e o movimento Juntos pelo Povo (JPP), pelo contrário, obteve um resultado muito mais favorável, dá uma ideia daquilo que o PS pode esperar para as legislativas. Como, aliás, o resultado das europeias e o fenómeno Marinho Pinto já tinham dado a entender.
No que à Eurosondagem diz respeito, em Fevereiro de 2015, o PS está tão bem quanto estava em Janeiro de 2014. Há uma diferença, contudo: Costa é menos popular do que Seguro. Um pormenor sem grande importância, imagino. Mas, por qualquer motivo, acho-lhe graça.
António Costa tem seguido uma linha de oposição ao Governo semelhante à que vinha sendo trilhada por António José Seguro. Quem esperava grandes mudanças nessa frente, enganou-se. E as sondagens vão mostrando um PS a obter resultados em linha com o que eram os resultados do PS pré-europeias. Quem esperava grandes mudanças também nesta frente, enganou-se a dobrar. Resta um clima de maior apaziguamento interno para com o líder quer porque este leva menos tempo na liderança, quer porque aqueles que fizeram a vida negra a Seguro andam agora menos irrequietos. Este último facto encontra explicação na posição mais frágil em que ficaram com a prisão preventiva do "querido líder", mas também no sentimento de que com Costa a garantia de lugar futuro está mais seguro e, por isso mesmo, a necessidade de fazer oposição activa à nova liderança deixou de ser tão intensa. O que resta então a Costa para se diferenciar de Seguro e justificar o assalto à liderança? As ideias não são certamente, pelo que fica a esperança de que a campanha para as legislativas corra relativamente melhor do que a das europeias e o fenómeno Marinho ou o crescimento dos partidos à esquerda do PS (penso sobretudo no PCP e no Livre) seja contido. Embora continue a dar a vitória dos socialistas nas legislativas como praticamente garantida, acho que no reino rosa já houve maior esperança quanto ao futuro. O messias Costa, esse, já era.
Ainda que a maior parte dos espanhóis diga que continua a preferir a Monarquia à República (49% vs 36%), uma maioria ainda maior também diz que quer que seja dado poder de escolha ao eleitorado. Poder de escolha ao eleitorado é, contudo, uma característica republicana: as monarquias não convivem bem com ele. Acrescente-se ainda que, pelos dados da sondagem do El País, descobre-se que a maioria dos jovens espanhóis (entre os 18 e os 34 anos) são republicanos (47% vs 42%): sinal de que se a monarquia espanhola ainda deverá sobreviver à sucessão de Juan Carlos, bem pode ir mesmo pelo cano abaixo no final do reinado de Felipe. Dito isto, até era capaz de simpatizar com a implementação de uma monarquia em Portugal, desde que a família todo-poderosa merecedora do privilégio real - e sabe-se lá com que critério (divino?) foi concedido tal poder às diferentes famílias monárquicas que ainda reinam por esse mundo fora -, fosse a minha. Mas, entretanto, acho que é mais isto: And we'll never be royals / It don't run in our blood, that kind of lux just ain't for us / We crave a different kind of buzz
Nine-in-10 EU voters cannot name Jean-Claude Juncker: «The poll, which interviewed 12,132 adults, found that, even when told that EU-level political parties had run candidates for president of the commission, 90 per cent said this should not be the criterion for their appointment.»