A arrogância de uma certa esquerda
Bem presente, também, nesta ideia: Sampaio da Nóvoa teria demitido o Governo no verão de 2013. Na entrevista em causa, esta, além da tontice de remeter a justificação para a sua posição no «princípio constitucional do regular funcionamento das instituições democráticas» [nota], mostra-se preocupado por na «altura própria, os portugueses não terem sido chamados a renovar a legitimidade democrática do Governo». Se dependesse desta malta - dos Sampaios, o outro e o Nóvoa, ao Costa - na Constituição ficaria escrito que os mandatos dos governos de direita são para terminar a meio. Mas esta posição tem uma particularidade: seria o drº Seguro quem ganharia com a medida (sabe-se lá para o quê, uma vez que, muito provavelmente, o Presidente estaria a trocar um governo de maioria absoluta por outro de alianças complicadas) e o drº Costa não teria tempo de aparecer para vir apoiar esta nulidade do Nóvoa. Nem tudo seria mau.