A realidade e a cabeça
Apesar de ter votado favoravelmente* o Tratado Orçamental na Assembleia da República, reafirmo que as minhas teorias estavam absolutamente correctas e em nada contradizem o que digo agora porque não assumiam a possibilidade de ser votado favoravelmente um Tratado Orçamental na Assembleia da República (o que foi, diga-se de passagem, uma manifesta estupidez). E a verdade, insisto, é que para que a nossa dívida seja sustentável seria necessária uma política que deliberadamente levasse ao aumento da nossa dívida. Capisce? Recordando o outro: «se não quiserem reconhecer a realidade, não a reconheçam, batam com a cabeça na parede, porque a realidade é sempre mais resistente do que a cabeça».
* com declaração de voto pelo meio, é certo.