Ideias "roubadas"
Claro que estuda. Ou como o cenário macro do PS assustou os partidos do Governo porque veio "roubar-lhes" parte das ideias que tinham. Uma ideia que há muito os peritos do FMI têm vindo a defender para Portugal: Crítico assumindo do aumento do salário mínimo em Portugal, o Fundo Monetário Internacional (FMI) voltou esta quarta-feira à carga: a recente decisão foi "prematura" e deverá mesmo prejudicar os trabalhadores menos qualificados. Para o FMI, se o Governo quer elevar os rendimentos de quem menos ganha, deve adoptar um crédito fiscal – o chamado "imposto negativo". Agora, o que seria normal, dada a retória que acompanhou os principais blocos partidários neste período do ajustamento, seria os partidos da maioria virem com o crédito fiscal e o PS com o aumento do salário mínimo, até porque isso era uma marca que distinguia Costa de Seguro e ainda recentemente Costa voltou a insistir no tema. Contudo, contrariando essa pré-sinalização de enorme irresponsabilidade, o PS, até ver, com alguma lata, trocou a volta aos partidos da maioria, se bem que ainda estou convencido que os primeiros a atirarem o «cenário macro de Centeno» para o lixo serão os próprios socialistas. Restará o «cenário macro de Galamba», aquele que parte de projecções irrealistas para prometer o que não terá para dar.