Não acredito nas sondagens
Seguro foi corrido do PS depois de ter concorrido às Europeias com o moderado Assis como cabeça de lista e o PS ter vencido o acto eleitoral (a moderação era mal vinda). Apesar da vitória, os jovens turcos não gostaram. Os opinadores também não gostavam. A oposição ao governo era fraca. Era preciso radicalizar para chegar à maioria absoluta. Vitórias por poucochinho é que não (agora até já ensaiam cenários onde a derrota do PS permite deixar Costa como PM ou, como dizia o outro, «o mundo mudou»). É por isso que não acredito nas sondagens, instrumento, aliás, agora desvalorizados por quem antes aplaudia efusivamente esta opinião: António Costa diz que sondagem demonstra urgência de nova liderança no PS (até 4 de Outubro já não dá para trocar a actual liderança, mas depois disso estejam á vontade). Mas porquê que não acredito nas sondagens? Porque malta como o deputado João Galamba e o opinador Adão e Silva só podiam ter razão na altura e, por arrasto, nestas eleições o PS vai ganhar folgado. Ou lembram-se de alguma vez esta gente ter falhado estrondosamente em alguma coisa que defenderam? Enfim, acabaram-se as vitória por poucochinho, ou vitória folgada... ou derrota humilhante.