Os governos, existindo maioria absoluta estável a suportá-los, devem ir até ao final da legislatura
Em 2013, tivesse o Presidente da República deitado o executivo abaixo e, naquele contexto, dificilmente a coligação conseguiria obter um resultado eleitoral semelhante ao que vai obter agora no final da legislatura, tendo cumprido e explorado todo o ciclo eleitoral. Na verdade, isto mete em perspectiva a decisão de Jorge Sampaio quando fez cair o governo de Santana Lopes da forma que se conhece. Acto original e vergonhoso, responsável máximo pela única maioria absoluta do Partido Socialista em Portugal. Uma maioria absoluta com as consequências trágicas que se conhecem. Em 2013, valeu à direita Cavaco, porque com um qualquer Sampaio a mesma história ter-se-ia repetido. Aliás, o candidato Nóvoa disse preto no branco qual seria a sua posição.