Skinny bitches
A propósito do "caso" Jessica Athayde, não estranho que sejam as mulheres as que mais críticam a sua imagem a desfilar na Moda Lisboa. No local de trabalho, e mesmo fora dele, as gajas são as piores inimigas delas próprias. Invejosas, intriguistas, e outras coisas tais. A imagem acima é tirada de um estudo do Workplace Bullying Institute e ajuda a demonstrar isso mesmo: nesse estudo, chegava-se à conclusão que ainda que elas fossem menos "bullies" do que os homens, quando o eram faziam das próprias mulheres, muito mais do que os homens, o seu alvo preferencial. Algo relacionado com isto, recordo-me de um director regional de uma entidade bancária que tinha como regra (não oficial) não colocar nenhum balcão só com mulheres. Dizia ele que todas as experiências que tinha tido nesse sentido tinham corrido mal: faltava-lhes a elas a capacidade masculina de conseguir gerir um ambiente que tinha de ser ao mesmo tempo competitivo e agradável. Dito isto, é agora tendência - nota-se, por exemplo, nas referências da pop contemporânea às skinny bitches - a defesa, muito bem-vinda, de que cada um(a) deve sentir-se bem com o corpo que tem. Mas, vamos lá ver, se uma gaja tipo Jessica Athayde for a referência nessa matéria para as restantes mulheres, acham mesmo que será o modelo perfeito para acabar com «a escravidão da imagem»? Não me gozem, pá.