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Se Jardim quiser sair antes do tempo, é convocar eleições antecipadas.
O jornal da noite da SIC abriu com Alberto João Jardim logo seguido por António José Seguro. Faz todo o sentido, são quase gémeos. Um, num discurso com as imprecisões habituais, lamenta que a Alemanha não lhe dê pilim para tapar o buraco que criou; o outro lamenta que a construção do Túnel do Marão, uma das maravilhosas auto-estradas que representa o pior da política que nos trouxe até aqui, esteja parada. A sério: se fosse alemão e olhasse para estas duas figurinhas, estaria desejoso de atirar Portugal para fora do Euro tão cedo quanto possível e não quereria enterrar nem mais um tostão por estas terras. O que nos vale é que o povo português, quero acreditar e espero que lá fora também acreditem, é um bocadinho melhor do que o que estas figuras dão a entender.
Alberto João Jardim quer mesmo os três mil milhões. É um artista português, com certeza.
Aqueles que tomam Passos Coelho por um qualquer Marechal Pétain ainda vão fazer de Alberto João Jardim o seu Rick Blaine. Cada um tem os heróis que merece. Jardim e os mais variados socialistas, «I think this is the beginning of a beautiful friendship». Um péssimo e adulterado remake de uma obra magistral.
Acordo com Madeira é nova face da «receita de empobrecimento». Na última quinta-feira, Nuno Garoupa bem escrevia nas páginas do Jornal de Negócios: «A tal política de crescimento que a esquerda berra foi seguida desde 2000 com efeitos nulos nesse mesmo crescimento e um passivo acumulado de dívidas (pois se há outra política de crescimento, o PS que explique porque a não aplicou nos treze anos que esteve no poder)». A receita para o crescimento económico é aquela que estava a ser aplicada na Madeira, só pode - o que demonstra bem a hipocrisia socialista nas críticas que fizeram aos buracos orçamentais madeirenses. A.J.Seguro quer ser o A.J.Jardim do "contenente", mal sabem os alemães com que tipo de povo foram-se meter: somos peritos a «gerar riqueza» com o dinheiro dos outros.
Perante isto, o Governo só tem de responder: então, não assine. É que isto do necessitado e desesperado andar a chantagear aquele que lhe irá prestar ajuda tem a sua graça. Mas Jardim sempre foi um farsolas. Está na altura de acabar com a farsa.
Jardim dá tolerância a funcionários para assistirem à posse do governo pela televisão. Aguardo ansiosamente pelo programa específico de ajustamento para a Madeira.
«Não permitamos os drogados no meio de nós», disse Jardim quando vaiado. A propósito e aproveitando a imagem de um outro post em referência a um tema semelhante, é preciso que os madeirenses estejam sob efeito de uma droga muito forte para gerar-se uma alucinação colectiva de tal ordem que perante o buraco da Madeira o caminho escolhido seja este:
PS: tirem-lhe a maioria absoluta e, tal como fiz com o outro, abro a garrafa de champanhe.
O animal feroz da Madeira bem que podia ter como lema da sua campanha o slogan: Defender a Madeira.