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Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Os Comediantes

We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession. If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all. We are bad comedians, we aren’t bad men.

Mr. Brown

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O economista mainstream

O ódio que alguns aproveitam para destilar nesta ocasião, só os qualifica a eles próprios. Borges foi um economista mainstream que atingiu lugares de topo como nenhum outro economista português atingiu. Isso não significa que as pessoas tenham de gostar dele ou, sobretudo, concordar com o que defendeu para o país, mas há uma diferença substancial entre a crítica às políticas que representou e algumas críticas à pessoa de Borges - de manifesto mau gosto - que leio por ai. Não que me surpreenda, nos últimos anos, provavelmente já por influência da doença que o atormentava, Borges veio trabalhar praticamente de borla como consultor para o Estado português e, sempre que lhe era perguntada opinião, era frontal, directo e incisivo no que dizia sobre o país. Vilipendiaram-no e até mandaram recados de que o melhor era estar calado. Descansem, finalmente, calou-se de vez. Mas a economia mainstream vai continuar a ser a economia mainstream.

Da mais pura má-fé

Borges admitiu que esta diferença está na origem do descontentamento. “A crise é mais injusta, mais penosa e mais difícil e leva mesmo a sentimentos profundos de revolta que todos devemos sentir”, afirmou na abertura do encontro da Pastoral Social este sábado, acrescentando que “não foram os mais pobres” a beneficiar da política do Governo de Pedro Passos Coelho. Quem ouve as palavras de António Borges percebe que este se refere às políticas erradas do passado que estão na origem desta crise. Crise que, obviamente, não afecta todos por igual (por exemplo, os desempregados estão entre os que mais sofrem com a crise e estão longe de terem sido os que mais beneficiaram com as políticas erradas do passado, se é que beneficiaram alguma coisa). Basta alguma honestidade intelectual para perceber o que Borges quis dizer. Lendo a imprensa portuguesa, sendo que o Público está longe de ser caso único - o próprio faz referência a uma notícia da SIC; a TSF escreve que «António Borges entende que não foram os mais pobres a ganhar com a política do Governo»; e no dinheiro Digital diz-se que «O consultor do Governo António Borges reconheceu que a distribuição dos sacrifícios tem sido desigual, estando uns a ser beneficiados e outros prejudicados pela política do actual Governo» -, o que se nota é que as palavras de António Borges, num exercício da mais pura má-fé - são tantos os casos em que isto acontece que é preciso muita ingenuidade para acreditar em erros de interpretação -, são completamente deturpadas. Não quero ser confundido com o intérprete de Borges como o Pacheco Pereira era da Manuela, mas uma coisa vos digo: com "intérpretes" jornalisticos destes é que não vamos longe.

Tiro-lhe o chapéu!

O homem pode ter muitos defeitos, mas há uma coisa que aprecio verdadeiramente em António Borges: não lambe, porque não precisa, o cu à elitezinha portuguesa, inclusive a elite empresarial que sempre viveu agarrada às saias dos nossos governantes (e que detesta aqueles que não lhes dão abrigo debaixo da saia). Tiro-lhe o chapéu! Fazia falta ao país mais gente assim, mas os que há contam-se pelos dedos da mão. E, não por acaso, um dos poucos que conseguiu ganhar essa mesma independência em relação à elitezinha portuguesa - a que, acredito eu, não é alheio o facto do seu sucesso depender cada vez menos do que acontece por cá -, não se importou de contratar Borges. Falo, é claro, de Alexandre Soares dos Santos.

Registo de interesses

Esquerda vê conflito de interesses no regresso de António Borges à Jerónimo Martins. Talvez possam esclarecer que conflito de interesses é esse, até porque o economista garante que só aceita o cargo na Jerónimo Martins se o governo considerar que não há conflito de interesses. Mas por este andar muitos deputados que exercem simultaneamente actividade em empresas privadas ainda vão ter de renunciar ao cargo que ocupam.

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