We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
We mustn’t complain too much of being comedians—it’s an honourable profession.
If only we could be good ones the world might gain at least a sense of style. We have failed—that’s all.
We are bad comedians, we aren’t bad men.
O PS deve orgulhar-se da "visão estratégica" de António Guterres e "do impulso reformista" de José Sócrates, defendeu, esta sexta-feira, no Porto, António Costa. Com a visão do primeiro acabamos por nos tornar o primeiro país do Euro a entrar em procedimento por défice excessivo; com o impulso do segundo acabamos a chamar a troika; dois brilhantes cartões de visita. Mas o messias fez parte dos governos de ambos, pelo que não lhe resta outra hipótese que não apresentar-se orgulhoso do trabalho realizado. Nem assim, aposto, deixará de querer copiar Seguro e apresentar-se como o rosto da mudança. Contudo, como é por demais evidente, António Costa não deixa de ser outro rosto do passado que é mais do mesmo. É melhor que Seguro? Sim, mas nem por isso deixa de ser, evidentemente, mais do mesmo. Até no facto de ser mais um daqueles que não tem vida que se conheça fora do seu partido. Mas fez e faz parte dos círculos elitistas lisboetas que contam e isso é o que basta para ter boa imprensa, num país onde a comunicação social está toda centralizada em Lisboa (e onde o irmão de Costa é director do jornal do regime). É o homem certo para o país que não quer mudar.