Better Call Saul
A cinematografia é linda, como a imagem acima é bom exemplo (nota). O argumento não desilude, conseguindo passar de um registo mais negro e dramático para um mais alegre e cómico, de forma natural e coerente, mantendo sempre o nível lá bem em cima. Esta capacidade de andar em cima da corda, alternando entre momentos mais sérios e outros mais caricaturais, sem nunca escorregar e se espalhar ao comprido, é coisa em que o autor da série, Vince Gilligan, bem como a sua equipa, se parecem ter especializado. Walter White? Breaking Bad? Quem? O quê? Agora, só penso em Jimmy McGill, Mike Ehrmantraut e Kim Wexler (a voz da actriz que desempenha a personagem, por si só, merecia um único post dedicado a ela). Maior elogio a Better Call Saul, passados oito episódios (de uma primeira temporada que vai ter apenas dez), não consigo fazer.