No twitter
O blogue consumia-me muito tempo. Aproveitando a mudança do ciclo político, alonguei as férias. Mas continuo activo no twitter. Podem seguir-me lá.
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O blogue consumia-me muito tempo. Aproveitando a mudança do ciclo político, alonguei as férias. Mas continuo activo no twitter. Podem seguir-me lá.
When you have nothing to say. pic.twitter.com/RK5WrVVzNf
— Kristian vS Hæhre (@vonstrenginho) October 31, 2015
Com o país entregue a um governo temporário de quem ganhou as eleições e um acordo à esquerda para o derrubar ainda por conhecer, a que se somou uma gripe que me deitou abaixo, deixo a Mourinho o esclarecimento sobre o estado em que se encontra este blogue por estes dias. Espero em breve regressar à normalidade.
1. Já sou leitor assíduo de ambos os blogue há algum tempo, mas só agora acrescento-os à barra do lado esquerdo: Desvio Colossal e A Destreza das Dúvidas. Dois dos melhores blogues portugueses entre os vocacionados para aspectos relacionados com a ciência económica.
2. Por falar em ciência económica, o antigo-Presidente da Reserva Federal Americana, Ben Bernanke, também passou a ter um blogue. Aproveitando a boleia, também acrescentei o blogue do Greg Mankiw à reduzida lista de blogues norte-americanos que tenho na barra lateral esquerda e que recomendo que sigam.
Boa reflexão de Luís Naves. Esta ideia d'«a primeira civilização perfeitamente global» é algo que também tem estado no meu pensamento. Até por motivos pessoais: a quantidade de redes sociais, fóruns e outros espaços na internet que frequento onde interajo com pessoas de todo o mundo, sobre os mais variados assuntos (política; cinema; literatura; música; cultura asiática; muitas vezes, meras banalidades), onde influencio e sou influenciado, para frequentes vezes descobrir que temos os mesmos gostos/ideais e pontos de referência, fazendo isto tudo a partir de um ponto fixo numa pequena cidade portuguesa, é impressionante, até pela facilidade com que esta pequena grande revolução é hoje em dia feita de forma perfeitamente natural. E assim acontece porque à facilidade de comunicação, interacção, informação, junta-se a facilidade do acesso ao consumo de produtos culturais. Podem ser criticados os meios utilizados para tal, mas não há filme que não possa/consiga ver. Não há música que não possa/consiga ouvir. Não há praticamente informação a que não consiga aceder. E disto tudo resulta uma ode à diversidade - pelo menos da minha parte, há uma procura constante pelo que é diferente, pelo que me é estranho -, mas também à união - no sentido em que o que inicialmente era diferente/estranho a partir de um certo ponto deixa de o ser. E embora alguns resultados possíveis deste processo de mudança, como a do «governo mundial» apontado pelo Luís Naves, não me sejam propriamente simpáticos, no sentido em que prefiro lutar pela dispersão e a não concentração do poder em quem quer que seja - luta que contou com uma forte ajuda da globalização nesta fase inicial, mas, também por isso, há um processo político global em curso de contra resposta para promover uma alteração de paradigma dentro da própria globalização (com reforço de acordos multilaterais ou de instituições supranacionais) -, no final disto tudo partilho do optimismo do Luís e acho que só podemos sair deste processo com uma sociedade mundial mais tolerante, mais una e mais pacífica. Como, aliás, já o é em relação ao que foi no passado.
Boa noite.